Entre as 18 áreas de atuação da Cobrape, está o segmento de Políticas Públicas Sociais, que começa a conquistar cada vez mais espaço junto aos grandes projetos de infraestrutura nas cidades brasileiras.

Hoje, a empresa conta com 215 profissionais para desenvolver o chamado trabalho social. "Nosso objetivo, de um modo geral, é minimizar os impactos de intervenções físicas em locais onde moram comunidades de baixa renda", explica Monica Pinheiro, uma das coordenadoras da área na Cobrape.

O trabalho social se organiza em três eixos - Mobilização e Organização Comunitária, Educação Sanitária e Ambiental e Geração de Trabalho e Renda - e é planejado, gerenciado e executado por equipes multidisciplinares formadas por sociólogos, assistentes sociais, biólogos, psicólogos, arquitetos, geógrafos e comunicadores sociais.

Essas equipes lidam com todos os tipos de desafios que surgem no dia a dia de programas de urbanização de favelas, revitalização urbana, recuperação ambiental e ações que envolvem diretamente as pessoas. "O centro da nossa atividade não é a transformação física, e sim como a comunidade vai receber e manter a mudança física e, especialmente, como ela vai participar desse processo", diz Monica. 

Em São Paulo, a Cobrape está presente com seu trabalho social nas maiores favelas da capital e na Baixada Santista. No Rio de Janeiro, desenvolveu projetos nas comunidades Pavão e Pavãozinho e Cantagalo, em Ipanema. Santa Catarina, Paraná, Rondônia, Tocantins -- em vários Estados a Cobrape já deixou a sua marca de consultoria especializada em políticas públicas sociais.

Nestes meses de setembro e outubro, as equipes do trabalho social da Cobrape estão realizando uma série de workshops para trocar experiências e aprofundar conceitos, instrumentais e procedimentos da área. "O crescimento do setor de políticas públicas sociais no mercado impõe um processo de aprendizado contínuo, o que é muito positivo para todos", avalia Monica.

No dia 7 de outubro, no SESI Belenzinho, em São Paulo, foi a vez do encontro sobre o eixo Mobilização e Organização Comunitária (MOC).

Transparência e respeito

Durante o encontro, os técnicos sociais apresentaram os trabalhos da Cobrape que envolveram o eixo MOC. As experiências apresentadas foram o pano de fundo para a definição e sistematização de conceitos que passarão a ser adotados por toda a equipe.

Segundo Rosana Piccirilli, coordenadora do eixo MOC na Cobrape, o debate foi bastante enriquecedor. Rosana destacou os valores da transparência e do respeito, que foram muito aprofundados no workshop. "Para a realização de um bom trabalho de mobilização e organização comunitária é fundamental que se procure sempre a transparência, estabeleça-se o vínculo de confiança entre equipes e comunidades e se trabalhe permanentemente com o respeito", disse Rosana.