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COBRAPE - Companhia Brasileira de Projetos e Empreendimentos
 
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Ritmo das obras do Sistema São Lourenço intensifica-se em todas as frentes
  
Assessoria de Comunicação
26/11/2015

Poço de sucção de baixa carga

Canal e poço de sucção de baixa carga

Caixa de alta carga

Flocuradores

Decantador

Bases dos reservatórios de água bruta

Adutora de água bruta no recalque

Captação no Município de Ibiúna

  • Poço de sucção de baixa carga
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A um ano do prazo previsto para o início da operação do Sistema Produtor de Água São Lourenço, projetado pela Sabesp para regularizar o abastecimento no extremo oeste da Região Metropolitana de São Paulo, os trabalhos avançam em todas as frentes. Na captação, no Município de Ibiúna, estão concluídas as lajes de fundo e paredes do poço de sucção de água bruta e da caixa de alta carga. Na Estação de Tratamento de Água, em Vargem Grande Paulista, já foram finalizadas as obras das lajes de fundo e paredes dos floculadores, decantadores e filtros e os respectivos canais. E três reservatórios de água bruta, assim como um reservatório de água de lavagem de linhas, estão em fase de estaqueamento e fundação das bases.

Nas obras lineares, dutos de água bruta com seção de 2,10 m começaram a ser implantados no recalque, em Juquitiba, desde a captação, e na gravidade, em Ibiúna, até a ETA em Vargem Grande Paulista. Com seção de 1.80 m, estão em execução saindo da ETA e seguindo por Cotia, Itapevi e Jandira, e em Barueri já foram concluídos. Com seção de 1.50 m, estão sendo finalizados em Barueri. Com seção de 1,20 m, com toda extensão em Barueri, falta apenas a interligação com a alça oeste do Sistema Cantareira. E duas subadutoras com seção de 0,80 m, que saem do sistema principal e se conectam aos sistemas municipais de Vargem Grande Paulista e Cotia, estão em fase final de assentamento.

Para a implantação do túnel escavado em rocha em Cotia, com 4,80 metros de diâmetro e 1,1 km de comprimento, os trabalhos estão sendo executados pelas duas extremidades (emboque e desemboque), monitoradas 24 horas por dia por câmeras de vídeo e com acompanhamento das explosões diárias em rocha pelo Ministério da Defesa.

 Programa de Obras

As obras do Sistema Produtor de Água São Lourenço foram iniciadas em abril de 2014, com previsão inicial de conclusão em 2018. Em face da grave crise hídrica que atinge a Região Metropolitana de São Paulo, o prazo foi antecipado em seis meses. O novo Sistema, executado por uma parceria público-privado, visa aumentar a oferta de água para reforço e regularização do abastecimento das zonas oeste e sudoeste da Região. Serão captados 6,4 mil l/s de água na represa Cachoeira do França, em Ibiúna, volume suficiente para abastecer mais de 1,9 milhão de pessoas – das quais 1,1 milhão dependem hoje do Sistema Cantareira, o mais afetado pela crise.

O Sistema percorrerá uma distância de cerca de 83 km, passando pelos pontos de tratamento, reservação e distribuição, entre outros, sendo necessário superar o desnível de mais de 300 metros da Serra de Paranapiacaba. Dos 11 municípios localizados ao longo desse trajeto, sete serão abastecidos pelo São Lourenço: Barueri, Carapicuíba, Cotia, Itapevi, Jandira, Santana de Parnaíba e Vargem Grande Paulista.

Os recursos para a execução das obras, orçadas em R$ 2,21 bilhões, são aportados integralmente pela Sociedade de Propósito Específico (SPE), formada pelas construtoras parceiras da Sabesp – a Camargo Corrêa e a Andrade Gutierrez – em troca da operação do Sistema por 25 anos.

A supervisão do programa de obras é realizada pelo Consórcio Cobrape-Vizca que responde, entre outras atividades, pelo controle do cronograma e gestão do contrato de concessão com a SPE, vistoria de projetos e inspeções in loco, desapropriações e licenças ambientais, controle de qualidade e comunicação com os moradores

Funcionamento do Sistema

Maior empreendimento em infraestrutura de abastecimento de água em curso no País, o Sistema São Lourenço compreende obras de grande complexidade: uma Estação Elevatória composta por 13 conjuntos de bombas, com potência total de 10 mil CVs, bombeará a água por uma tubulação de aço carbono com 43 km de extensão e 2,10 m de diâmetro até a ETA de Vargem Grande Paulista, que contará com três reservatórios com capacidade para 125 milhões de litros de água bruta. A distribuição seguirá por mais 40 km de adutoras, com trechos de interferências, como o túnel escavado em rocha em Cotia e duas passagens sob a Rodovia Raposo Tavares, com seções variadas entre 0,80 m e 1,80 m.

Na Estação Elevatória serão instalados vasos de pressão do tipo Reservatórios Hidropneumáticos (RHOs) com volume total de 300 m³ para proteção do sistema de recalque com relação à ocorrência de pressões transitórias. O volume de ar dos RHOs será controlado de forma contínua através do sistema supervisório com alarmes e reposição do volume de ar por intermédio de compressores.

A adutora de água bruta seguirá 21,9 km por recalque e 28,42 km por gravidade. O trecho de recalque será constituído por tubos de aço carbono de alta resistência do tipo ASTM A1018 Gr60, sendo 19,5 km constituídos de tubos com espessura de 19,0 mm (3/4”) e 2,4 km de 15,8 mm (5/8”). O trecho de gravidade será constituído por tubos de aço carbono do tipo ASTM A283 GrD, sendo 8,1 km com espessura de 15,8 mm (5/8”) e 20,2 km com 12,7 mm (1/2”).

A ETA Vargem Grande Paulista compreenderá uma Estação Elevatória principal, que bombeará água tratada para a alça principal de adução do Sistema; uma Estação Elevatória 2, que abastecerá Vargem Grande Paulista e Caucaia do Alto, em Cotia; bloco hidráulico principal, contendo estrutura de chegada de água bruta, 4 módulos de tratamento (floculadores, decantadores), 16 filtros, reservatório de água de lavagem, bombas de água de lavagem, bombas de utilidades e instalações auxiliares; setor de produtos químicos; reservatório de água de lavagem; medição da vazão efluente de água tratada; reservatório de água tratada; sistema de recuperação da água de lavagem dos filtros; e sistema para adensamento e desidratação de lodo.

A adutora de água tratada vai perfazer 27,74 km, com diâmetros de 1.800 mm, 1.500 mm e 1.200 mm. As subadutoras, que interligam a alça principal de adução com os reservatórios setoriais, totalizam 4,761 km. Serão constituídas por tubos de aço carbono ASTM A283 GrD, todas com 800 mm (32”) de diâmetro e espessura de 6,3 mm (1/4”), para resistir à condição de colapso estrutural.

O São Lourenço é a primeira obra desse porte realizada em mais de 20 anos para abastecer a Região Metropolitana de São Paulo. Dos seis principais sistemas produtores de água da Região operados pela Sabesp – Cantareira, Alto Tietê, Guarapiranga, Rio Grande, Cotia e Rio Claro –, o último a ser construído foi o Alto Tietê, em 1993. Em conjunto, esses sistemas apresentam uma capacidade nominal de oferta de água tratada de 67 m3/s.

O novo Sistema será importante para a recuperação do Cantareira que, em condições de normalidade hídrica, tem capacidade para produzir 33 m3/s e abastecer 9 milhões de pessoas, mas, desde setembro, teve sua vazão reduzida para 10 m3/s. Em face dessa situação, a Sabesp obteve autorização da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) para aumentar a outorga do São Lourenço dos 4,7 mil l/s previstos originalmente para 6,4 mil l/s.

 Supervisão do Programa

A equipe do Consórcio Cobrape-Vizca, formada por cerca de 50 técnicos de diversas especialidades, atua simultaneamente em sete frentes:

  • Gestão Metodológica: Gestão e controle das informações oriundas do programa de obras do Sistema.
  • Supervisão da Execução: Acompanhamento da execução das obras e demais ações previstas, incluindo o acompanhamento dos planos de comunicação à população, aquisições, gestão de tráfego e ações ambientais para cumprimento do EIA/RIMA elaborado pela SPE.
  • Auditoria da Garantia da Qualidade: Auditoria dos planos da qualidade da SPE: plano de garantia da qualidade dos processos e de sistemas, gestão ambiental, de segurança, higiene e medicina do trabalho e controle da qualidade técnica de produtos e serviços por meio de ensaios amostrais dos testes de verificação.
  • Gestão do Contrato de Concessão (Fase 1): Apoio à Sabesp na administração e monitoramento do contrato de concessão com a SPE, antecipando riscos, analisando e orientando na resposta a pleitos, mudanças e alterações contratuais.
  • Suporte para Elaboração do Programa de Apoio aos Municípios, conforme requerido pela Cetesb na licença prévia para obtenção das licenças ambientais de instalação e de operação do Sistema.
  • Suporte Administrativo e de Infraestrutura à Sabesp para todas as ações necessárias para viabilizar e manter a infraestrutura de recursos previstos.
  • Obras de Melhorias: Fiscalização dos serviços de construção e implantação de melhorias dos sistemas de abastecimento de água e esgotos sanitários dos municípios de Ibiúna, Juquitiba e São Lourenço da Serra, como compensação aos impactos decorrentes da implantação do Sistema.

Para coordenar e otimizar o trabalho das diversas frentes, todas as atividades realizadas no dia a dia são registradas em um software de gerenciamento interno desenvolvido na plataforma Visual Basic com banco de dados SQL Server – de modo que qualquer informação possa ser acessada online, a qualquer momento, pelos gestores da Sabesp, não apenas documentos como também imagens. O banco de dados já contém mais de 20 mil fotos e filmagens, todas armazenadas em cloud.

Um painel de monitoramento no escritório recebe imagens de 16 câmeras de alta definição HD Speed Dome, com controle de Zoom e PTZ, instaladas em pontos estratégicos ao longo dos 83 quilômetros de obras. As câmeras estão conectadas online a um servidor e são operadas remotamente pelos engenheiros de fiscalização de obras e demais técnicos. A conexão das câmeras é feita por diversos links: rádio, 4G e satélite de baixa órbita (banda KA), dependendo da localização. Devido ao posicionamento em áreas sem infraestrutura elétrica, alguns dispositivos são alimentados por um sistema solar tipo off-grid, com painel fotovoltaico, que permite o funcionamento contínuo mesmo em dias nublados. O sistema está dimensionado para fornecer energia por até quatro dias sem sol.

 Ritmo acelerado

Para garantir que o Sistema São Lourenço entre em operação em outubro de 2017, conforme o plano da Sabesp, os trabalhos avançam em ritmo acelerado. Nos últimos seis meses, mais do que triplicou o número de canteiros de obras e de trabalhadores envolvidos diretamente no empreendimento. Já são quase 4 mil operários e engenheiros em atividade, distribuídos em 42 equipes em obras lineares, além das obras localizadas, como ETA, captação, chaminés de equilíbrio e melhorias nos municípios atingidos a título de compensação. 

 
 
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