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Mudança de comportamento em relação ao consumo de água deve contribuir no enfrentamento da crise
  
Assessoria de Comunicação
07/08/2015

Engenheiro Alceu Bittencourt fala sobre planejamento e gestão

Engenheiro Luis Eduardo Grisotto mediou debate sobre Saneamento e Meio Ambiente

Encontro técnico reuniu cerca de 200 profissionais e estudantes

  • Engenheiro Alceu Bittencourt fala sobre planejamento e gestão
  • Engenheiro Luis Eduardo Grisotto mediou debate sobre Saneamento e Meio Ambiente
  • Encontro técnico reuniu cerca de 200 profissionais e estudantes

A avaliação é do engenheiro Alceu Bittencourt em palestra proferida em evento ligado à Feira Nacional de Saneamento e Meio Ambiente – Fenasan

 

As medidas adotadas em face da crise hídrica vivida em São Paulo deixam “um legado significativo em técnicas e métodos de gestão”, e melhoram a “capacidade de resposta” por parte dos responsáveis, na avaliação do presidente da Abes-SP e diretor da Cobrape, Alceu Guérios Bittencourt. Segundo o engenheiro, ainda que os modelos meteorológicos atuais não permitam prognosticar o que ocorrerá num futuro além de 30 dias em matéria de precipitações, é certo que a mudança de comportamento em relação ao nível de consumo “deverá perdurar e irá contribuir para o enfrentamento do problema.”

As colocações foram feitas na palestra “Balanço da crise hídrica em São Paulo e os novos cenários para o planejamento e a gestão das águas”, durante o Encontro Técnico do Congresso Nacional de Saneamento e Meio Ambiente no último dia 6 de agosto, em São Paulo, evento ligado à Feira Nacional de Saneamento e Meio Ambiente – Fenasan. A apresentação, realizada no Expo Center Norte, foi uma das duas palestras organizadas pela Câmara Técnica de Recursos Hídricos – CTRH da Abes-SP, que tem como coordenador o engenheiro Luis Eduardo Grisotto, técnico sênior da Cobrape.

A segunda palestra, "Gestão Operacional em Tempos de Crise Hídrica", esteve a cargo do superintendente da Sabesp Márcio Gonçalves de Oliveira, vice-presidente da Abes-SP. No final do encontro, Grisotto moderou o debate a partir de perguntas encaminhadas pelo público que lotou o espaço, cerca de duzentos profissionais e estudantes ligados à área.

Combinação

"Toda essa nova situação torna a água mais cara. Há, portanto, um estímulo econômico para a redução de perdas", explicou Bittencourt. Sobre o reúso, o engenheiro observou tratar-se de opção cada vez mais atrativa, embora ainda não exista legislação sobre o consumo direto.

"A Região Metropolitana de São Paulo é basicamente atendida por água superficial. As fontes são suficientes. Creio em soluções combinadas, incluindo aumento da eficiência, redução de perdas, proteção de mananciais e outras. Não se pode dizer que não dispomos de água suficiente." Esse cenário, para o dirigente da entidade de saneamento, afeta todo o setor de abastecimento de água. "Precisamos investir na gestão integrada, aprofundando todas as formas de capacitação e negociação." Um dos problemas mais persistentes, lembrou Bittencourt, é a ausência de recursos fiscais para o setor de saneamento.

Obras

Já Oliveira listou toda a série de ações e obras realizadas ou em andamento. "Em função da crise, a Sabesp criou o programa de bônus, com adesão de 86%. Observamos uma mudança de cultura." Mencionou ainda o combate a perdas, inclusive não visíveis. Dentre as obras de engenharia, o funcionário da Sabesp destacou a ampliação da Estação de Tratamento de Água Rodolfo José da Costa e Silva (aumento da capacidade de tratamento de 1.000 l/s com membranas de ultrafiltração), readequação do booster Cidade Líder, permitindo a transferência de 500 l/s para o Cantareira, a operacionalização da Adutora Jabaquara-Sacomã, ampliando a transferência de 200 l/s, a conclusão da adutora Jardim das Nações e mais.

Também foram ampliadas as equipes da empresa para execução de consertos de vazamentos, houve intensificação da redução da pressão nas tubulações e distribuição de kits economizadores para torneiras, concluiu o engenheiro da Sabesp.

Programação

A CTRH vem desenvolvendo contínua e intensa programação voltada à busca de soluções para as questões ligadas ao saneamento em geral e, mais especificamente, ao abastecimento de água. Segundo Grisotto, a Câmara vem abordando 30 temas relacionados a sua área e promove cursos sobre tecnologias, planejamento/gestão e, notadamente, enfrentamento da crise hídrica.

"As reuniões ocorrem regularmente. Temos sempre palestrantes que trazem informações relevantes." No próximo dia 13, será abordado o tema "Crise Hídrica e Saúde", com enfoque nos riscos oferecidos pela proliferação de poços com pouca profundidade. A CTRH também organiza visitas à sala de situação do DAEE – Departamento de Águas e Energia Elétrica, onde são monitorados eventos climáticos, e alimenta um portal com informações sobre atividades hospedado no site da Abes.

Fenasan

Promovida há 26 anos consecutivos pela AESabesp – Associação dos Engenheiros da Sabesp,  a Fenasan é hoje consolidada e reconhecida como um dos mais importantes eventos do setor de saneamento realizados no Brasil e exterior. E, em caráter simultâneo com o Encontro Técnico da AESabesp – Congresso Nacional de Saneamento e Meio Ambiente - é considerada o maior evento do setor na América Latina. Entre visitantes da feira e congressistas, recebe em torno de 17 mil pessoas anualmente. A última edição do evento foi realizada entre 3 e 6 de agosto no Expo Center Norte,  em São Paulo.

 
 
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