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COBRAPE - Companhia Brasileira de Projetos e Empreendimentos
 
Reportagem Especial
Porto Velho, novos horizontes
  
Assessoria de Comunicação
09/10/2009

Capital de Estado, Porto Velho ainda convive com o lançamento de esgotos in natura no rio Madeira. Roosewelt Pinheiro/ABr.

  • Capital de Estado, Porto Velho ainda convive com o lançamento de esgotos in natura no rio Madeira. Roosewelt Pinheiro/ABr.

A capital de Rondônia tem atraído a atenção do país. Porto Velho, cidade que nasceu de um sonho desenvolvimentista - a construção da estrada de ferro Madeira-Mamoré - está novamente nos trilhos do progresso.
 
A construção das duas usinas hidrelétricas do rio Madeira, Santo Antônio e Jirau, e o aporte de verbas do orçamento da União para obras de infraestrutura estão gerando empregos na cidade como não se via há muito tempo. "Essas obras estão abrindo oportunidades para muitos trabalhadores", declarou o secretário de Desenvolvimento Econômico e Social de Rondônia, Marco Antônio Petisco, à Agência Brasil.
 
Segundo os recentes dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério do Trabalho e Emprego, entre janeiro e julho de 2009 foram criados mais de 17 mil empregos em Rondônia, fazendo do Estado o campeão da geração de postos de trabalho na Região Norte do país. Metade dessas vagas está na capital.
 
Por trás desse novo ciclo de desenvolvimento, existe o trabalho de muitas pessoas, da prefeitura de Porto Velho, do governo de Rondônia, do governo federal e de várias instituições públicas e empresas privadas.
 
Existe, também, um pouco do trabalho da Cobrape.
 
A Cobrape fez a análise do EIA-RIMA das usinas do rio Madeira e desenvolveu o projeto do novo sistema de coleta e tratamento de esgoto de Porto Velho. "É gratificante ver a transformação da cidade e saber que o nosso trabalho faz parte desse novo momento", relata Rodrigo Pinheiro Pacheco, engenheiro da Cobrape que coordenou parte dos estudos e dos projetos de esgotos na capital.
 
Esgoto direto no rio Madeira

 
Em Porto Velho, o diagnóstico da Cobrape apontou que apenas cerca de 2% da população é atendida por serviços de coleta e tratamento de esgotos sanitários. O índice é confirmado pelo Sistema Nacional de Informações sobre Saneamento (SNIS).
 
O impacto desse índice é gigante. Praticamente toda a população da cidade, 380 mil pessoas, lança o esgoto de forma inapropriada - sem tratamento-, poluindo indiretamente o rio Madeira. Existem apenas alguns sistemas de tratamento individuais, como fossas e sumidouros, instalados em residências e condomínios.
 
"O lançamento dos esgotos in natura no rio Madeira polui os igarapés que cortam a cidade e causa as chamadas doenças de veiculação hídrica, como hepatite A e leptospirose. Não é aceitável que uma capital brasileira não tenha um sistema adequado de coleta e tratamento de esgoto", afirma Carlos Eduardo Curi Gallego, coordenador adjunto do projeto.
 
Para colocar um fim nessa situação, o governo federal e o governo de Rondônia estabeleceram uma parceria. Hoje, uma das maiores fatias do PAC - Programa de Aceleração do Crescimento destinada à saneamento básico é investida em Porto Velho. São R$ 644 milhões. As obras começaram em julho deste ano, mas a Cobrape foi contratada um ano atrás para fazer o projeto do novo sistema de coleta e tratamento de esgoto que vai mudar a vida dos moradores de Porto Velho.
 
Desafios do projeto
 
O engenheiro Pacheco destaca dois aspectos que nortearam os projetos da Cobrape.
 
O primeiro deles é o fato de Porto Velho ser uma cidade relativamente plana. "Era preciso um grande número de estações elevatórias e nós nos concentramos em soluções atípicas para diminuir essa quantidade", explica. Na primeira etapa das obras, foram construídas 23 estações elevatórias nos sistemas norte e sul da cidade. Ainda foram necessárias mais 24 elevatórias para cobrir todo o território.
 
A questão urbana também se impôs como um desafio para o projeto da Cobrape. Segundo Pacheco, as ocupações irregulares encontradas nas margens dos rios e igarapés dificultaram o traçado das redes e dos sistemas coletores e deram origem a processos de desapropriações.
 
Desafios superados, Porto Velho parece um canteiro de obras. A equipe da Cobrape, formada por engenheiros civis, ambientais e tecnólogos, acompanha o desenvolvimento dos trabalhos com orgulho. "Fazemos parte deste processo de desenvolvimento", resume Pacheco.
 

Conheça também o trabalho da Cobrape de Análise do EIA-RIMA dos Aproveitamentos Hidrelétricos de Santo Antônio e Jirau, no rio Madeira. 

Sandra Di Croce Patricio, da Assessoria de Comunicação, com informações da Agência Brasil

 
 
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