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Trabalho técnico social fortalece a cidadania em São Bernardo do Campo
  
Assessoria de Comunicação
09/04/2024

A Cobrape foi contratada pela Prefeitura de São Bernardo do Campo para desenvolver e executar o Plano de Trabalho Técnico Social para as comunidades Jardim Lavínia, Jardim Colina e Parque São Bernardo, em São Bernardo do Campo. O projeto promoveu a urbanização integrada de assentamentos precários e produção habitacional, que contou com recursos do Programa de Aceleração do Crescimento 1 (PAC 1). Ao todo, foram atendidas 3.425 famílias. 

O escopo deste projeto compreendeu as atividades de mobilização, participação e organização comunitária; acompanhamento das obras e reassentamentos; educação sanitária e ambiental; ações de inclusão social; e acompanhamento e avaliação pós-obras. 

No Jardim Lavínia, o projeto envolveu o trabalho social de pós-ocupação de 184 unidades habitacionais verticalizadas para substituição integral das moradias precárias. No Jardim Colina foram entregues 104 novas unidades, com a realização do trabalho de pós-ocupação. Já no Parque São Bernardo foi feito o acompanhamento de deslocamento involuntário de famílias que moravam em área de risco e/ou frente de obras e área consolidada e o trabalho social de pós-ocupação das unidades habitacionais entregues. 

As ações foram planejadas pela equipe social da Cobrape e executadas com base teórica-metodológica nos Planos de Trabalho Técnico Social (PTTS) com o objetivo de abranger as necessidades e demandas de atendimento das famílias inseridas nos territórios objetos da contratação. A elaboração do PTTS considerou a participação popular e o respeito ao processo democrático como diretrizes para fortalecer e ampliar a cidadania da população beneficiária. Importante destacar que foi criado um PTTS para cada intervenção social. 

Desta forma, a atuação da Cobrape foi subdivida em eixos e subprojetos interdependentes. No eixo de Mobilização, Participação e Organização Comunitária (MOC) foram estabelecidos os subprojetos de Mobilização, Participação e Organização Comunitária, Trabalho Social de Apoio Social às Obras, Execução dos Reassentamentos e da Regularização Fundiária e Acompanhamento Social do Empreendimento e Avaliação Pós-Obras.  

Neste eixo, o time de profissionais apoiou a organização da população, implementou canais de comunicação e atuou no fortalecimento de redes sociais e na construção de vínculos. Também sistematizou as ações sociais com foco nas intervenções físico-territoriais e urbano-habitacionais e garantiu a implementação do projeto urbanístico e arquitetônico. As atividades de pós-ocupação integraram as famílias com a nova moradia, além de fomentar a criação ou manutenção dos vínculos sociais com o território e equipamentos públicos, estimulando a apropriação do território transformado. 

O eixo da Educação Sanitária e Ambiental (ESA) organizou atividades para estimular a consciência da população para conservação e valorização do meio ambiente e do patrimônio transformado.  

Já o último eixo Geração de Emprego e Renda e Ações de Inclusão Social (GER) se apoiou em ações integradas e intersecretariais que visaram o fomento ao desenvolvimento socioeconômico e estímulo ao empreendedorismo, por meio de iniciativas que visavam a identificação, fortalecimento e capacitação de indivíduos e/ou coletivos produtivos residentes nesses núcleos. 

“O trabalho social em habitação de interesse social envolve uma série de estratégias e ações fundamentadas no entendimento do contexto territorial e nas necessidades específicas da comunidade-alvo. Isso inclui considerações sobre as dimensões sociais, econômicas, produtivas e ambientais. Nos condomínios Jd. Lavínia, Colina e Parque São Bernardo, enfrentamos o desafio de facilitar a transição e a adaptação das famílias para suas novas moradias, levando em conta questões como vulnerabilidade social, mudanças culturais relacionadas à habitação e interações sociais, além do impacto no cotidiano. A atuação da equipe técnica foi crucial nesse processo, começando com a compreensão das necessidades de cada condomínio e elaborando um plano de trabalho colaborativo, priorizando não apenas a gestão condominial, mas também a educação social e o acompanhamento dos resultados”, destacou a coordenadora do trabalho de social da Cobrape Ângela Estevan. 

Ela explica que para atender a esses objetivos, foram implementadas diversas iniciativas, como parcerias com serviços locais para garantir o acesso a direitos e serviços, oficinas de capacitação profissional e empreendedorismo para incentivar a geração de renda, e atividades para promover o entendimento e a aplicação das regras de convivência. Além disso, foram realizadas ações de educação ambiental, manutenção dos espaços comuns e atividades socioeducativas para fortalecer os laços comunitários e sensibilizar os moradores sobre questões ambientais e de convivência. Essas medidas visavam não apenas resolver questões imediatas, mas também promover uma mudança cultural e fortalecer a coesão social dentro dos condomínios. 
 
Pandemia 

Importante destacar que em meio ao desenvolvimento do trabalho, finalizado em janeiro de 2022, ocorreu a pandemia da Covid-19. Neste cenário, a Cobrape ajustou o trabalho para a nova conjuntura: inclusão social e educação digital da população beneficiária. A readequação levou em conta as diferentes realidades das famílias dos territórios com maior índice de vulnerabilidade.  

Para tanto, a equipe social criou grupos de WhatsApp como ferramenta para mobilização, disseminação de informações, execução e monitoramento de atividades para apoiar as famílias e indivíduos em situação de isolamento social, considerando os distintos ciclos de vida, os impactos do distanciamento e a necessidade de organização de uma nova rotina de vida. 

O trabalho remoto seguiu um fluxo metodológico de 5 etapas: envio do conteúdo, abordagem receptiva, abordagem ativa, envio do conteúdo para avaliação dos participantes e sistematização da avaliação. Foram produzidos conteúdos interativos, vídeos informativos e boletins eletrônicos para veicular nos grupos de moradores. As reuniões via Google Meet, Microsoft Teams e chamadas de vídeo pelo WhatsApp se tornaram recorrentes. 

As iniciativas de gestão, planejamento, monitoramento e avaliação das atividades do Trabalho Social permitiram o acompanhamento das metas estabelecidas e asseguraram o bom andamento do contrato. Ao fim do trabalho, foram feitas pesquisas para avaliar os resultados, os impactos sociais e econômicos nas famílias moradoras nas áreas de intervenção e identificar as motivações e as formas de acesso ao programa, tendo como orientadoras as questões voltadas à Moradia e Inserção Urbana, Inclusão Social e Satisfação do Morador. 

 
 
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