Um grande conjunto de obras de infraestrutura de saneamento básico está em andamento em dezenas de bairros do Município de São Bernardo do Campo. As intervenções fazem do Programa Integrado de Melhoria Ambiental na Área de Mananciais da Represa Billings – Pró-Billings em execução pela Sabesp e gerenciado pelo Consórcio Cobrape-Hidroconsult-NJS. A meta é passar a coletar e tratar o esgoto de 83 mil imóveis, reduzindo em um bilhão de litros/mês os lançamentos in natura nas águas da represa. O investimento total nas três etapas previstas no Programa é de R$ 246 milhões, com financiamento parcial da Agência de Cooperação Internacional do Japão – JICA e do BNDES.
No início de agosto, a Sabesp recebeu a autorização da Prefeitura de São Bernardo para dar início às obras da segunda etapa, que inclui 52 quilômetros de redes coletoras e tubulações de maior porte e cinco estações elevatórias. As obras da primeira etapa começaram em janeiro e compreendem 34 estações elevatórias para bombeamento de esgoto, linhas de recalque, condutos forçados, 51 quilômetros de redes coletoras, oito mil ligações domiciliares e 9,5 quilômetros de coletores tronco.
Até outubro será feita a licitação da terceira etapa para complementação das obras do coletor tronco Couros e secundários, implantados parcialmente no início do Programa. O coletor tronco Couros é a principal tubulação que transportará o esgoto de todos os bairros da margem norte da bacia da Billings para a Estação de Tratamento de Esgotos ABC da Sabesp, na divisa do Município de São Paulo com São Caetano do Sul.
Gerenciamento do Programa
Todos os projetos que embasaram as licitações para a execução das obras foram elaborados pelo Consórcio Cobrape-Hidroconsult-NJS, incluído o do coletor tronco Couros, entregue à Sabesp em setembro.
O Consórcio é responsável ainda pelo planejamento e a elaboração dos cronogramas das obras das empreiteiras contratadas, como também pela liberação das frentes de trabalho, o que inclui tratativas com empresas concessionárias que têm a propriedade das áreas e o licenciamento ambiental.
Iniciadas as obras, cabe a gerenciadora dialogar com as prefeituras e, quando necessário, a revisão e adequação de projetos, além do acompanhamento e fiscalização das obras quanto à segurança do trabalho, o controle de qualidade e o controle tecnológico para garantir que sejam obedecidas as especificações dos projetos e das normas da Sabesp.