Antes do Projeto Tietê, índice de esgoto tratado na Região Metropolitana de São Paulo era de 24%. Em 2015 será de 84%.
O Programa de Despoluição do Rio Tietê, conhecido como Projeto Tietê, foi uma das atrações da 6a. edição do Viva a Mata, evento organizado pela fundação SOS Mata Atlântica em homenagem ao Dia Nacional da Mata Atlântica, 27 de maio. Quem passeou pelo Parque Ibirapuera entre os dias 20 e 23 de maio pôde conhecer, num percurso de apenas 12 metros, uma história que já atingiu sua maioridade.
A Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp) conseguiu colocar os 18 anos de história do Projeto Tietê dentro de uma tubulação de 12 metros de comprimento e 2,5 metros de diâmetro.
O "espaço" da instalação Por Dentro do Projeto Tietê era uma reprodução em tamanho real dos tubos coletores de esgotos que ficam a 16 metros de profundidade e que são responsáveis pelo sucesso do projeto - a coleta e o tratamento dos esgotos da Região Metropolitana de São Paulo (RMSP).
Antes do Projeto Tietê, em 1990, a mancha de poluição abrangia praticamente toda a extensão do rio, que não possuía vida aquática. Nessa época, apenas 24% do esgoto da RMSP era tratado. Iniciado o projeto - com recursos do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) -, as taxas de coleta e tratamento de esgoto aumentaram e a mancha de poluição diminuiu. Estima-se que até 2015, quando irá se encerrar a terceira etapa do projeto, as marcas serão de 87% de esgoto coletado e 84% de esgoto tratado.
Cobrape faz parte da história
Logo no início do Projeto, a Cobrape desenvolveu os estudos técnicos, econômicos, institucionais e de meio ambiente que possibilitaram o empréstimo de US$ 900 milhões do BID para a Sabesp realizar a primeira etapa das obras de despoluição do maior rio paulista.
A empresa mobilizou uma equipe multidisciplinar para elaborar os estudos, que se dividiram em sete das 18 áreas de especialização da Cobrape: esgotamento sanitário, recursos hídricos, meio ambiente, economia e finanças, programas integrados, sistemas de informações e modelos e também a área de desenvolvimento institucional e capacitação.
Os estudos técnico-econômicos de avaliação da primeira etapa do Projeto Tietê e todo o trabalho de compilação de dados e processamento dos resultados anuais do projeto também foram conduzidos pela Cobrape. Para monitorar as ações de despoluição, foi desenvolvida uma metodologia própria, com a utilização de um modelo matemático de qualidade da água. A ferramenta conseguiu reproduzir as alterações da qualidade da água ao longo dos principais cursos de água da RMSP.
De 2003 a 2006, a Cobrape se dedicou ao diagnóstico do sistema de interceptação de esgotos da RMSP. Um modelo topológico foi desenvolvido para facilitar a avaliação da eficiência das ações de coleta e interceptação de esgotos do Projeto Tietê.
Conheça os detalhes dos serviços de consultoria de engenharia da Cobrape para o Projeto Tietê
Estudos Técnicos, Econômicos, Institucionais e de Meio Ambiente do Programa de Despoluição do Rio Tietê
Estudos Técnico-Econômicos da 1ª Etapa do Projeto Tietê
Compilação de Dados e Processamento dos Resultados Anuais do Projeto de Despoluição do Rio Tietê
Diagnóstico do Sistema de Interceptação de Esgotos da Região Metropolitana de São Paulo
Acompanhe a evolução do Projeto Tietê no site da Sabesp
Sandra Di Croce Patricio, da Assessoria de Comunicação
