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Região do PCJ tem estudo para garantir a segurança hídrica nos próximos 30 anos
  
Assessoria de Comunicação
04/07/2023

Ombreira da barragem do Reservatório Paiva Castro (Franco da Rocha)

Novo viário com travessia sobre o Rio Atibaia (Paulínia)

Captação de água e ETA de Campo Limpo Paulista, no Rio Jundiaí (Campo Limpo Paulista)

Local da futura barragem do Reservatório Pedreira (Campinas)

  • Ombreira da barragem do Reservatório Paiva Castro (Franco da Rocha)
  • Novo viário com travessia sobre o Rio Atibaia (Paulínia)
  • Captação de água e ETA de Campo Limpo Paulista, no Rio Jundiaí (Campo Limpo Paulista)
  • Local da futura barragem do Reservatório Pedreira (Campinas)

A Cobrape está estudando as alternativas de traçados para cada um dos quatro tramos – Oeste, Central, Centro-Sul e Leste -, que compõem o Sistema Adutor Regional PCJ (SARPCJ), no estado de São Paulo. A atividade é parte da etapa 1 do contrato, que consiste na atualização dos Estudos de Viabilidade Técnica, Econômica e Ambiental (EVTEA) do sistema e elaboração de projetos básicos de engenharia e do Estudo e Relatório de Impacto Ambiental (EIA-RIMA). Os resultados serão apresentados em consultas públicas aos municípios e demais partes interessadas.   

 Com a consolidação destas alternativas, as atividades seguintes consistem em desenvolver o Plano de Trabalho Ambiental (PTA) que subsidiará a Companhia Ambiental do Estado de São Paulo (Cetesb) na construção do Termo de Referência para o Estudo de Impacto Ambiental e Relatório de Impacto Ambiental (EIA-RIMA); elaborar os estudos de engenharia institucional e financeira para implantação do SARPCJ e apresentar a síntese do EVTEA atualizado, finalizando a etapa 1, das 3 fases do contrato.   

“O trabalho possibilitou identificar soluções que podem contribuir direta ou indiretamente com municípios que apresentam falhas no atendimento de abastecimento público. Este estudo é importante para a garantia da segurança hídrica de uma região relevante do Estado e do país para os próximos 30 anos”, destacou a coordenadora executiva do contrato, a ecóloga da Cobrape Priscilla Melleiro Piagentini.   

As etapas 2 (Projetos Básicos de Engenharia) e 3 (EIA-RIMA) serão iniciadas paralelamente no início do segundo semestre.   

Desenvolvimento  

A primeira etapa do trabalho consistiu em atualizar as informações dos EVTEAs anteriores (de 2015/2016 e de 2017). A equipe concentrou esforços no diagnóstico e nas alternativas de traçados já estudadas. Esta fase contou com a participação das prestadoras de serviços de abastecimento de água da região para o refinamento dos dados sobre os Sistemas de Abastecimento de Água (SAA), incluindo informações sobre ampliações e intervenções previstas para os sistemas com o objetivo de garantir segurança hídrica para os municípios.   

Para atualizar os dados de diagnóstico foram identificados estudos, planos e projetos recentes que pudessem impactar o SARPCJ. Os documentos avaliados não implicam em alterações no traçado, exceto pelos estudos e projetos propostos pelas concessionárias Sabesp e Sanasa, analisados no âmbito desta atualização.  

A área de estudo passou por mudanças. O resultado do Censo do IBGE (2022) apontou um incremento de cerca de 160 mil habitantes na região de estudo. Dessa forma, foi necessário rever os dados sobre demandas pelo uso da água e, consequentemente, a modelagem do balanço hídrico, o pré-dimensionamento e a orçamentação.   

O estudo de demandas de água para usos urbanos, industriais e agrícolas foi reavaliado e apontou um baixo crescimento do uso urbano, quando comparado ao EVTEA 2015/2016. Mostrou uma redução no consumo até 2050, decorrente da desaceleração do aumento populacional e do avanço no cumprimento das metas de controle de perdas. O pico do total de consumo urbano na região será em 2025, também resultado da evolução do controle de perdas.  

  
Metodologia
 
 
Para esta análise do EVTEA foi definido em 2% o índice de falhas no abastecimento urbano (5% em estudos anteriores). Assim, a Cobrape iniciou a modelagem do balanço hídrico utilizando o Acquanet (modelagem de rede em fluxo, por tentativa e erro). A empresa também utilizou as séries históricas de vazões médias mensais de janeiro de 1930 a dezembro de 2020 (1.092 meses) para determinar a disponibilidade hídrica.  
 
 
 
As opções de traçados para o atendimento de municípios da região que mantêm falhas menores que 2% para o abastecimento público foram determinadas com base em simulações. Foram definidos 4 tramos – Oeste, Central, Centro-Sul e Leste e estudadas alternativas para o SARPCJ para cada um deles. Esta definição teve como base a aplicação do Método de Análise Hierárquica de Projetos (AHP), mediante a utilização dos critérios técnico, econômico, ambiental, social e jurídico-institucional. 
 
 
 
Antes dessas atualizações, nos meses de fevereiro e março deste ano, foram executadas atividades de campo, inclusive sobrevoos com drones sobre os traçados para identificar interferências (travessias com córregos, dutos, LTs, ferrovias etc.) e condições que merecem atenção na seleção de alternativas, como a presença de taludes adjacentes às vias, maciços de vegetação nativa, áreas de silvicultura, entre outras. 
 
 
 
Segurança hídrica 
 
Em 2015, a Cobrape foi contratada para elaborar os Estudos de Viabilidade Técnica, Econômica e Ambiental do Sistema. Foram consideradas as condicionantes relacionadas às demandas e disponibilidades hídricas atuais e futuras dos municípios, os aspectos geográficos e ambientais, a infraestrutura existente, além das características técnicas e econômicas.  Em 2017, em virtude da publicação da nova Outorga do Sistema Cantareira, os estudos de viabilidade foram atualizados pela empresa.  

Com a construção em andamento das barragens de regularização – Pedreira e Duas Pontes, viu-se a oportunidade de iniciar os projetos básicos de engenharia e os estudos ambientais do sistema adutor, todavia, o Departamento de Águas e Energia Elétrica (Daee), responsável pelos estudos, considerou prudente uma nova atualização dos traçados tendo em vista o tempo decorrido. 

 
 
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