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COBRAPE - Companhia Brasileira de Projetos e Empreendimentos
 
Notícias
Trabalhos apresentam atuação da Cobrape no saneamento básico
  
Assessoria de Comunicação
24/05/2023

A Cobrape, referência em engenharia consultiva no mercado, apresentou diversos trabalhos técnico-científicos no 32º Congresso Brasileiro de Engenharia Sanitária e Ambiental (CBESA), promovido pela Associação Brasileira de Engenharia Sanitária e Ambiental (ABES), de 21 a 24 de maio de 2023, em Belo Horizonte. Os temas abrangem abastecimento, tratamento e distribuição de água, educação ambiental, gestão de recursos hídricos, drenagem urbana, controle de erosão, meio ambiente, entre outros. 

Trabalhos 

Urbanização e saneamento ambiental na Billings

A Área de Proteção e Recuperação de Mananciais da Bacia Hidrográfica Reservatório Billings (APRM Billings), manancial de interesse regional para o abastecimento público, sofre com as ocupações irregulares e com a degradação da área. Para melhorar a qualidade ambiental da Bacia Billings, a CDHU desenvolveu um programa integrado de soluções e intervenções para a recuperação socioambiental da APRM Billings. O trabalho avaliou os impactos atual e futuro dessas ações na qualidade da água da represa, adotando como ferramenta de análise o Modelo de Correlação Uso do Solo/Qualidade da Água (MQUAL). Foram avaliados dois cenários. No cenário sem intervenções observou uma carga gerada de fósforo total de 806 kg/dia, sendo 187% maior do que a meta estabelecida para a APRM Billings, de 281 kg/dia. Com as intervenções propostas, a carga de fósforo total reduz para 338 kg/dia, sendo 58,1% a menos do que no cenário sem intervenção, o que reforça a relevância das ações coordenadas e integradas para a revitalização e recuperação urbana da Bacia.  

Soluções para o tratamento de esgoto no Rio Pinheiro 

Dentre as obras na sub-bacia do Alto Pirajuçara, pertencente à bacia do Córrego Pirajuçara, afluente da margem esquerda do Rio Pinheiros, estão a execução de coletores-tronco e interligações, redes coletoras de esgoto, ligações de esgoto e sistemas de coleta em tempo seco (SCTS). Com isso, houve incremento de economias encaminhadas para tratamento, passando de 7.749 em 2019 para 118.697 em 2022, incluindo as economias captadas pelos SCTS. O resultado é a melhora na qualidade da água dos córregos afluentes do Pirajuçara, corroborado pelas médias ponderadas do parâmetro DBO observadas desde o início do monitoramento (147,0 mg/L) até o mês de fevereiro/2023 (14,9 mg/L), atendendo a meta estabelecida pela Sabesp para a fase de apuração de performance, que é de 75 mg DBO/L. Conclui-se a importância de investimento em infraestrutura de saneamento básico nas regiões periféricas das cidades para melhoria da qualidade de vida da população beneficiada e da qualidade ambiental das águas do rio Pinheiros. A manutenção das obras implementadas é fundamental para manter os benefícios conquistados. As ações fazem parte do Programa Novo Pinheiros.  

Coleta e encaminhamento de esgoto no Rio Pinheiros  

Ao longo das últimas décadas, a Região Metropolitana de São Paulo vem sofrendo com problemas relacionados à ocupação urbana desordenada de seu território, onde se verificam a existência de bolsões de pobreza representados por aglomerações subnormais e loteamentos clandestinos e, consequentemente, a ausência de provisão de serviços públicos adequados. Este cenário pode ser observado na sub-bacia hidrográfica do Alto Pirajuçara (PI-03), afluente da margem esquerda do Rio Pinheiros, em que a ocupação nas áreas irregulares é densa e desorganizada, dificultando o acesso às instalações de infraestrutura de saneamento básico, principalmente, nos fundos de vale, que, por sua vez, impacta na qualidade da água não somente do Córrego Pirajuçara, como também a jusante no Rio Pinheiros, devido ao aporte inadvertido de esgotos sanitários e resíduos sólidos diretamente aos corpos d’água. 

Impacto das ações socioambientais no Novo Rio Pinheiros 

A Região Metropolitana de São Paulo vem sofrendo com a ocupação urbana desordenada de seu território, onde se verificam a existência de bolsões de pobreza representados por aglomerações subnormais e loteamentos clandestinos e, consequentemente, a ausência de provisão de serviços públicos adequados. Este cenário pode ser observado na sub-bacia hidrográfica do Alto Pirajuçara (PI-03), afluente da margem esquerda do rio Pinheiros, em que a ocupação nas áreas irregulares é densa e desorganizada, dificultando o acesso às instalações de infraestrutura de saneamento básico, principalmente, nos fundos de vale, que, por sua vez, impacta na qualidade da água do Córrego Pirajuçara e da jusante no rio Pinheiros, devido ao aporte inadvertido de esgotos sanitários e resíduos sólidos diretamente aos corpos d’água. Este trabalho tem como objetivo principal apresentar as intervenções socioambientais desenvolvidas na despoluição do Rio Pinheiros. 

Gerenciamento de projetos hidroambientais e de saneamento rural 

O trabalho apresenta o modelo gerencial inspirado pelas modernas técnicas do Project Management Institute (PMI), através do Guia Project Management Body Of Knowledge (PMBOK), para planejamento e controle das atividades, de forma a alcançar o efetivo controle do andamento dos projetos gerenciados, atendendo às especificações definidas, dentro do prazo e orçamento previstos. Como resultado, a partir dessas diretrizes, foram elaboradas ferramentas gerenciais como pareceres e notas técnicas, boletins de medição ou instrumentos de medição de resultados, relatórios de fiscalização, checklists, dentre outros, os quais foram aplicados em contrato de gerenciamento de projetos nas bacias hidrográficas dos rios das Velhas, São Francisco e Doce. Além de garantir a qualidade na execução dos projetos hidroambientais e de saneamento rural, por meio da aplicação do modelo gerencial, foram dirimidas ambiguidades na aplicação das ferramentas de gestão, dando celeridade aos processos, compreendendo as limitações, pontos fortes e desafios de cada projeto. 

Atendimento aos serviços de saneamento básico

A mensuração do atendimento adequado à população para os serviços de abastecimento de água, esgotamento sanitário, manejo de resíduos sólidos e limpeza urbana e drenagem e manejo de águas pluviais deve considerar as particularidades de cada eixo, assim como as áreas em que são ofertados (urbana ou rural), além de informações em bancos de dados oficiais. Atualmente, os bancos de dados oficiais têm grande defasagem temporal, são incompletos e/ou apresentam inconsistências. Também dificulta uma análise integrada o fato de os indicadores serem concebidos com diferentes lógicas ou anos de referência, impedindo a definição de um conceito homogêneo de atendimento e déficit. Assim, este trabalho identifica as principais fragilidades e inconsistências dos bancos de dados em saneamento disponíveis e discute possíveis premissas a serem adotadas para a mensuração de atendimento adequado por soluções e serviços do setor, com base na experiência do Plano Estadual de Saneamento Básico de Minas Gerais. Também aponta as estratégias utilizadas para suprir os desafios para a mensuração do atendimento adequado para os quatro eixos do saneamento. 

 Planejamento em Recursos Hídricos 

O trabalho para previsão de cenários futuros de cobertura e uso da terra utilizou dados de cobertura da terra do IBGE em quadrículas de 1km2 entre 2000 e 2016 para construir projeções no âmbito do Plano Estadual de Recursos Hídricos do Estado de São Paulo (PERH) 2020-2023, computando as probabilidades de mudanças dos usos predominantes para 2023, 2035 e 2050. O procedimento utilizado foi o de Cadeia de Markov, que permitiu identificar mudanças sequenciais e sucessivas de cobertura da terra, com expansão de áreas agrícolas sobre pastagens e destas sobre mosaicos florestais. A metodologia produziu resultados pragmáticos para assegurar robustez nas recomendações de gestão nestes horizontes de planejamento de recursos hídricos no estado de São Paulo, e é replicável para outras porções territoriais brasileiras. 

Potencial de Reuso de Água

A escassez hídrica e a poluição dos corpos hídricos desafiam a gestão desses recursos na Bacia Hidrográfica do Rio Grande (BH-Grande). Desta maneira, o Plano Integrado de Recursos Hídricos da Bacia do Rio Grande destacou que os corpos hídricos receptores dos efluentes tratados de cinco municípios paulistas – Catanduva, Leme, Mogi Mirim, Ribeirão Preto e Sertãozinho – apresentam diversos trechos em que a concentração do parâmetro DBO ultrapassa os limites das classes em que os corpos d’água estão enquadrados. Assim, este estudo focou na apresentação de alternativas para a destinação dos efluentes tratados nas Estações de Tratamento de Esgotos (ETEs) e respectivos custos de capital (CAPEX), e operação e manutenção (OPEX), visando a melhoria dos corpos hídricos receptores. Dentre as alternativas, foram propostas a melhoria da qualidade do efluente para lançamento superficial e o reuso de água. Entretanto, os custos estimados foram considerados onerosos pelos municípios, uma vez que o valor unitário da produção de água por uma estação de tratamento de água (ETA) é de R$ 1,03/m3 ante a R$ 4,74/m3 para produção da água de reuso.   

Fatores sociais e ambientais no PESB-MG

A abordagem metodológica adotada no Plano Estadual de Saneamento Básico de Minas Gerais (PESB-MG) utilizou a cenarização como instrumento para ordenar fatores difusos, de natureza social, cultural, econômica, ambiental, tecnológica, entre outros, que têm influência relevante. O objetivo foi analisar os aspectos preponderantes que influenciaram na priorização dos fatores sociais e ambientais elencados pelos delegados regionais ao longo da construção da visão do PESB-MG. Na hierarquização das áreas prioritárias para receber investimentos em saneamento não houve significativa variação entre os fatores elencados como críticos nos Territórios de Saneamento, mesmo com ocorrência de distintas condições de vulnerabilidade ambiental e social entre as regiões do estado. Por fim, ressalta-se que os cenários construídos tiveram a pretensão de subsidiar as decisões fornecendo informações essenciais de forma coerente e sintética, considerando as tendências atuais e futuras e, também, as influências externas.

Eventos virtuais na pandemia da Covid-19

Na pandemia da Covid-19 os eventos de mobilização social previstos na construção de planos de saneamento básico necessitaram de adaptação quanto ao seu formato, para atender às medidas restritivas e, mesmo assim, garantir o exercício do controle social e da participação popular durante o processo. Assim, foi necessário planejar estratégias de comunicação e mobilização social assertivas à realidade de cada comunidade inserida na área de abrangência dos planos. Este artigo apresenta a experiência de realização de eventos virtuais como alternativa aos presenciais previstos na elaboração do Plano de Saneamento Básico de Minas Gerais e de municípios inseridos nos estados da Bahia e Pernambuco. Com a experiência adquirida durante as reuniões virtuais foi possível apresentar os pontos positivos e negativos encontrados na realização destes e apontar estratégias que podem ser aplicadas e aprimoradas para eventos que, mesmo após o período pandêmico, continuarem a ser em formato remoto. 

Mapeamento das áreas marginais do rio dos Bugres

O rio dos Bugres está no trecho da divisa municipal entre Santos e São Vicente, no litoral de São Paulo. A região caracteriza-se pela enorme comunidade de palafitas e saneamento precário, com setenta anos de ocupação irregular e lançamento bruto de esgoto e resíduos domésticos, que tornam a água sob classificação de contaminação por esgoto. O objetivo do presente estudo foi mapear as consequências da situação atual e propor soluções para melhorar as condições de saneamento da região, mantendo-se como referência as diretrizes e princípios da lei de saneamento. O projeto proposto visa melhoria do sistema de drenagem para os bairros lindeiros de ambos os municípios, complementando a infraestrutura das obras do Plano de Saneamento e Desenvolvimento Econômico da Baixada Santista, executado pelo Departamento Nacional de Obras de Saneamento, para minimizar o descarte irregular de resíduos e propiciar condições iniciais básicos para futuras regularizações das redes de distribuição de água e coleta de esgoto.

 Autodesk Build em obras de trocas de redes e ramais de abastecimento

A plataforma Autodesk Construction Cloud (ACC) e o aplicativo para dispositivos móveis Autodesk Construction Cloud (app ACC) foram utilizados na gestão da informação gerada pela supervisão e fiscalização das obras de substituição de cerca de 803 km redes e 112 mil ramais do sistema de abastecimento de água da Sabesp, na Região Metropolitana de São Paulo (RMSP), no âmbito do Contrato de Redução das Perdas de Água nas Redes e Ramais e Setorização por Performance. O conjunto de ferramentas Autodesk Build é o principal módulo da plataforma. A metodologia empregada no gerenciamento desse empreendimento foi fundamentada nas boas práticas e princípios recomendados pelo PMI, em seus Guias PMBoK. A padronização dos serviços de fiscalização resultou em um fluxo de trabalho organizado e colaborativo, unificando os trabalhos de campo. A sincronização entre as ferramentas do ACC agilizou a tomada de decisões em campo e facilitou o tratamento das não conformidades emergenciais. Por fim, a visualização contínua dos indicadores de desempenho dos trabalhos realizados contribuiu para o processo de engajamento entre as partes interessadas.  

 
 
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