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Saneamento ambiental na Baixada Santista avança com o Programa Onda Limpa
  
Assessoria de Comunicação
22/08/2022

Estação de pré condicionamento - EPC 1

Emissário Terrestre

Emissário submarino 8

Emissário submarino 2

EEE inicial 8

  • Estação de pré condicionamento - EPC 1
  • Emissário Terrestre
  • Emissário submarino 8
  • Emissário submarino 2
  • EEE inicial 8

No próximo ano, em 2023, a Baixada Santista vai alcançar 89% de cobertura de esgoto coletado de acordo com o cronograma da 2ª etapa do Onda Limpa, da Sabesp. A previsão é que esse índice chegue a 94% em 2025 e a 95 % em 2030, contribuindo para que o litoral paulista cumpra as metas do Novo Marco Legal do Saneamento Básico, universalizando o fornecimento de água, coleta e tratamento de esgoto.  

As ações desta etapa, gerenciadas pela Cobrape, que integra o Consórcio Onda Limpa 2, reforçam a contribuição do programa para a melhoria da saúde pública, a balneabilidade de rios e praias e o incremento do turismo na região da Baixada Santista.  

O consórcio atua em três frentes no contrato: gerenciamento e planejamento dos empreendimentos, fiscalização e acompanhamento das obras e assessoria técnica. “O gerenciamento deste trabalho proporciona a base para que o programa atenda a população de maneira adequada, captando esgoto e tratando-o como se deve”, destaca o coordenador do Onda Limpa, Eduardo Franchi.  

As atividades englobam gestão dos contratos, fiscalização em campo, incluindo o trabalho submarino, gestão físico-financeiro, triagem, conferência e aprovação final das ações. Para dar mais eficiência às demandas, o consórcio mantém equipes em todos os municípios.  

Saneamento ambiental 

Considerado o maior programa de saneamento ambiental da costa brasileira, o Onda Limpa iniciou a 2ª etapa em 2018 e deve durar até 2025. Nesta fase os investimentos chegam a R$ 1,4 bilhão, somando mais 448 km de redes coletoras e 48 mil ligações adicionais de esgoto ampliação e adequação das Estações de Pré-Condicionamento (EPCs) 1 e 2 (subsistemas Canto do Forte e Vila Tupi), em Praia Grande, reformulação do Sistema de Esgotamento Sanitário (SES) atual, além de 3 Estações de Tratamento de Esgoto (ETEs) novas e melhorias e ampliações em 11 existentes.  

Nesta fase um da 2ª etapa do Programa as obras de ampliação e adequação dos Sistemas de Disposição Oceânica dos Subsistemas 1 e 2 de Praia Grande, as EPCs, vão levar melhoria para os bairros Boqueirão, Guilhermina, Antártica, Sítio do Campo, Jardim Bechara e Japuí (São Vicente), e Ocian, Tupi, Aviação, Quietude e Mirim. As obras do sistema de coleta e afastamento de esgoto que vão beneficiar os bairros Cidade das Crianças e Princesa estão em andamento.

Em Mongaguá as obras beneficiarão 8 bairros com sistema de coleta e afastamento de esgoto. O mesmo empreendimento em São Vicente vai levar melhorias para o Jardim Rio Negro e Quarentenário. Já os bairros Jardim Rio Branco, Parque das Bandeiras e Vila Ema contarão com estações elevatórias, linhas de recalque e coletores tronco. 

O sistema de coleta e afastamento de esgotos também atenderá os bairros de Corumbá, Cibratel II, Savoy e Laranjeiras em Itanhaém. Já a implantação da ETE bairro Caruara, em Santos, e a ampliação da ETE Samaritá, em São Vicente, ambos na área continental, estão em processo de licitação. 

Desenvolvimento sustentável 

A primeira etapa do Programa Onda Limpa foi realizada de 2007 a 2018 e contou com investimentos de R$ 2,240 bilhões. Desde o início os índices de tratamento de esgoto nos municípios da Baixada Santista subiram de uma média de 62% para 82%. Ao término do programa, São Paulo será o único estado do país com 100% do esgoto tratado no litoral.  

Vale destacar que as ações do Onda Limpa foram pensadas levando em conta os próximos 20 anos. Dessa forma, as instalações que estão em construção são modulares, podendo ser ampliadas se houver necessidade.  

A complexidade da região levou ao desenvolvimento de diferentes projetos. Em algumas cidades a indicação foi construir estações de tratamento de esgoto, quando este passa por um processo maior de desinfecção, possibilitando o lançamento em rios ou córregos sem prejuízo a fauna e flora. Em outras, a melhor opção foi a construção de Estações de Pré-condicionamento, onde o lançamento do efluente ocorre por meio do emissário submarino. Aqui, líquidos e sólidos são separados e a parte líquida passa por uma desinfecção mais rápida antes de ser lançada no oceano, longe da costa, sem danos a vida marinha. Tudo para garantir um processo de tratamento de esgoto 100% automatizado e econômico em termos de energia elétrica. 

O Programa Onda Limpa movimentou o litoral paulista, seja pelo alcance das obras, seja pela necessidade de atrapalhar o mínimo possível a rotina das pessoas. Assim, a tecnologia escolhida para a construção do emissário submarino de Praia Grande foi pioneira. A tuneladora Shield, uma espécie de escavadeira robotizada para secções circulares, com propulsão própria capaz de perfurar diversos tipos de solos, permitiu que a parte terrestre da obra, em tubos de concretos, ultrapassasse a zona de arrebentação sem interromper o uso normal da orla. O equipamento cravou os tubos através do subsolo, cruzando a praia e avançou 750 metros mar adentro controlada eletronicamente. O trabalho foi feito em 3 meses. De outro modo, teria levado um ano.  

A mesma tecnologia foi utilizada em Santos, com o interceptor Rebouças, que precisava ser duplicado. O equipamento cravou e instalou 1,5 km de tubos de 1,5 metro de diâmetro sem interditar a avenida Francisco Glicério.  

Para complementar os novos emissários submarinos da Praia Grande, estes foram prolongados em 650 metros de extensão. Já para o de Santos foi necessária outra megaoperação. As tubulações de polietileno de alta densidade que formam a parte não subterrânea do emissário foram transportadas pelo mar até o local onde seriam interligadas à tubulação de concreto. Lá foram afundadas e acopladas por mergulhadores.  

Além das obras mais vultosas, as características do litoral exigem equipamentos adaptados às condições do tratamento de esgoto. Os esgotos coletados que seguem pela tubulação até as estações de tratamento ou pré-condicionamento são direcionados primeiramente para as estações elevatórias de esgotos, que utilizam equipamentos de materiais resistentes à abrasão, diminuindo desgastes e manutenção: aços inoxidáveis e plásticos ultrarresistentes e até pinturas especiais para aguentar o clima praiano. 

 
 
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