SUPERVISÃO, ELABORAÇÃO DE PROJETOS BÁSICOS E EXECUTIVOS E SERVIÇOS PRELIMINARES DE OBRAS DE INFRAESTRUTURA EM APOIO AO GRUPO EXECUTIVO DE ÁREAS DE RISCO E ESTUDOS DE MACRODRENAGEM DAS BACIAS DOS CÓRREGOS VILARINHO E 12 DE OUTUBRO
Cliente: Secretaria Municipal de Políticas Urbanas de Belo Horizonte – Smurbe
Período: fevereiro de 2008 - janeiro de 2009
Descrição do Projeto
OO Grupo Executivo de Áreas de Risco – GEAR tem como atribuição deliberar sobre ações e intervenções prioritárias da Prefeitura de Belo Horizonte para a resolução de problemas causados pelas chuvas. No âmbito deste contrato foram desenvolvidos estudos preliminares e projetos para 14 áreas vulneráveis da cidade, compreendendo levantamentos topográficos, estudos hidrológicos e hidráulicos, perfurações para sondagens, projetos geométricos de ruas e avenidas e projetos de terraplenagem, entre outros. Para as bacias dos córregos Vilarinho e 12 de Outubro e, parcialmente, do Ribeirão do Isidoro, o trabalho incluiu a aplicação de modelos matemáticos de simulação hidrológica (Modelo CAbc) e hidráulica/hidrodinâmica (Modelo HEC-TAS) para subsidiar a elaboração de projetos básicos para a rede de canais de macrodrenagem.
Descrição dos Serviços
I. PROJETOS E ESTUDOS PRELIMINARES
BairroRibeirode Abreu: levantamento de topográfico de área = 30.080 m2;perfuração para sondagem a percussão = 54,13 m;estudoshidrológicos= 70,67 ha;canalizaçãodefundode talvegue = 62 m, sendo57,0 memtúnel balaparatravessiasobtrechodeantigalinhaférrea.
Bairro Aparecida: levantamentotopográficodeviaslocais = 2 kmcomtransportedecoordenadaseRN de 2 km; estudos hidrológicos = 38,81 ha; relatório técnico com indicação da solução paraoproblemadedrenagememinteriordequarteirão.
BairroSalgado Filho: levantamentotopográficodeárea = 26.411 m2; projeto geométrico e de terraplenagem de escada de ligação de 73,45 m; projeto de drenagem canaleta retangular = 75 m; projeto de desapropriação de um imóvel e projeto de indenização de um imóvel.
Macrodrenagem das Bacias dos Córregos Vilarinho e 12 de outubro: vistoria de campo; compilação de dados e informações resultantes de estudos anteriores; estudos hidrológicos e consolidação de estudos com apresentação de alternativas.
Bairro Santo André: perfuração para sondagem a percussão = 62,97 m.
Avenida Silviano Brandão: perfuração para sondagem a percussão = 95,08 m.
Bairro Leblon – Avenida Várzea da Palma: levantamentotopográfico de vias especiais = 3,80 km, e de vias locais = 18,1 km, com transporte de coordenadas e RN de 0,76 km.
Bairro Leblon – Avenida Várzea da Palma (PAC 2008): projeto geométrico da avenida a Est-131, com 2,62 km em cada sentido, com duas pistas de tráfego e uma de estacionamento, passeios nas laterais, o da esquerda com ciclovia e canteiro central; projeto de terraplenagem para a avenida com 2,62 km, projeto básico de drenagem das vias transversais = 11,03 km; projeto de pavimentação para a avenida com três seções tipo e para as ruas transversais; projeto paisagístico da avenida = 2,62 km; estudos hidrológicos para as redes de drenagem = 197,79 ha; projeto de canalização Est-11 a Est-76 + 7,80 e Est-90 a Est-128 + 92,08 km; reestruturação da bacia de detenção com duas células e área inundável de 113.335 m2.
Bairro Barreiro de Baixo: levantamentotopográfico das vias locais = 0,79 km com transporte de coordenadas e RN 1,43 km; estudos hidrológicos = 3,33 ha; projeto geométrico da via em quatro trechos, sendo dois viários (98,6 e 51,30 m) e duas escadarias (22 e 72,8 m); projeto de terraplenagem = 245 m; projeto paisagístico = 263 m; perfuração para sondagem a percussão = 38,83 e a trado = 11,50 m; projeto de pavimentação para via local.
Vistorias e Relatórios Técnicos - Ruas Belas Noites, Padre Feijó, Américo Alves e Avenida Abílio Machado: avaliação do sistema de drenagem e proposta de recuperação e/ou complementação.
Bairro Ribeiro de Abreu: estudos hidrológicos = 9,88 ha e projeto de drenagem = 188,5 m.
Ruas do Bairro Urucuia: levantamentotopográficodeviaslocais = 2,4 km com 2 km detransportedecoordenadaseRN; estudos hidrológicos = 125,46 ha e projeto de drenagem = 1,16 km.
Bairro Ribeiro de Abreu: estudos topográficos com 1792,21 m2; perfuração para sondagem a percussão = 33,57 m; projeto geométrico de contenção e cálculo estrutural de muro de arrimo com altura variável entre 8,4 e 6 m e comprimento de 31 m.
Bairro Novo São Lucas: levantamento topográfico de vias locais = 196,71 m e 36 km de transporte de coordenadas e RN; perfuração para sondagem a percussão = 29,85 m; projeto geométrico = 0,21 km e projeto de terraplenagem = 0,21 km.
II. ESTUDOS DE MACRODRENAGEM DAS BACIAS DOS CÓRREGOS VILARINHO E 12 DE OUTUBRO
1. Vistoria de Campo
Realização de campanha de vistoria de campo, acompanhada de técnicos da Secretaria de Políticas Urbanas.
2. Compilação de Dados e Informações de Estudos Anteriores
Caracterização do sistema de macrodrenagem tendo como base os estudos de modelagem matemática hidrológica e hidráulica, realizados pela Cobrape no âmbito do Programa Drenurbs, para o diagnóstico das 111 bacias elementares de Belo Horizonte.
Levantamento e análise de outros estudos e relatórios anteriores com propostas e projetos de intervenções de drenagem para as Bacias do Vilarinho e 12 de Outubro.
3. Estudos Hidrológicos
Detalhamento dos estudos hidrológicos do Programa Drenurbs, com maior desagregação das bacias principais, discretizando as contribuições de todos os tributários do Vilarinho e 12 de Outubro.
Avaliação dos percentuais de áreas impermeáveis, selecionando-se algumas áreas de 1,0 ha locadas aleatoriamente nas bacias de contribuição do Vilarinho e 12 de Outubro; utilizando-se o software AutoCAD, foram atribuídos índices unitários típicos para cada célula, permitindo transpor, por critérios de semelhança da área urbanizada, as taxas de impermeabilização para cada uma das sub-bacias consideradas.
Alimentação do Modelo ACbc com os dados e parâmetros resultantes, obtendo-se os hidrogramas de vazões em vários pontos das bacias e para TR variando entre 2 e 100 anos.
4. Estudos Hidráulicos
Simulação do escoamento hidrodinâmico unidimensional dos canais principais dos córregos Vilarinho e 12 de Outubro e Ribeirão Isidoro aplicando-se o Modelo HEC-RAS. O Córrego Vilarinho foi simulado com a operação das bacias de detenção existentes do Vilarinho e Liège, na configuração hidráulica atual e com alternativas de remodelação dos dispositivos extravasores. Para o 12 de Outubro, as simulações incluíram as alternativas de implantação das bacias de detenção da Várzea da Palma, Marimbondo e Lareira.
Aplicação do mesmo modelo para a simulação do escoamento em regime permanente visando a análise hidráulica do sistema de macrodrenagem das bacias do Vilarinho, 12 de Outubro e Isidoro, com suas múltiplas confluências e singularidades.
Para o dimensionamento e verificação hidráulica de canais isolados (tributários), optou-se pela aplicação do Modelo CLiv; o Modelo foi utilizado para a avaliação dos projetos de canalização dos córregos Madri, Virgílio, Camões e Gameleira, e para o trecho de canalização do Córrego Borges (Córrego 12 de Outubro|), receptor dos efluentes da bacia de detenção da Várzea da Palma (planejada).
5. Consolidação dos Estudos. Alternativas de Intervenções Estruturais
Implantação de galeria de reforço com seção retangular, dimensão de 4 m x 2,95 m e extensão de 2.920 m para o Córrego Vilarinho, complementando a galeria existente de 7 m x 2,95 m.
Desassoreamento da bacia de detenção Vilarinho, mantendo inalterada a configuração do sistema extravasor.
Diminuição das dimensões da comporta de fundo (órgão extravasor) da bacia de detenção Liège de 5,02 m x 12,294 m para 4,02 m x 1,294 m (base x altura).
Desemboque o canal do Córrego Vilarinho em uma nova galeria proposta para o Ribeirão do Isidoro (separação do fluxo da Bacia do Córrego 12 de Outubro), com dimensões de 9 m x 3,05 m e extensão de 830 m.
Implantação das bacias de detenção Várzea da Palma, Marimbondo e Lareira , visando diminuir as contribuições provenientes das cabeceiras e das bacias do córregos Marimbondo e Lareira.
Manutenção da galeria atual do Córrego 12 de Outubro (seção retangular de 8,70 m x 2,20 m e extensão de 2.900 m), com a introdução de melhorias nos pontos de deságue dos afluentes.
Isolamento da galeria atual do Ribeirão do Isidoro (extensão de 8790 m e dimensão de 10,90 m x 2 m), passando a escoar somente as vazões do córrego 12 de Outubro.