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ELABORAÇÃO DE PLANOS DE APROVEITAMENTO DA INFRAESTRUTURA HÍDRICA DO SEMIÁRIDO DE PERNAMBUCO/BIRD
  
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Cliente: Secretaria de Infraestrutura do Estado de Pernambuco

Período: novembro de 2013 - dezembro de 2016

Descrição do Projeto

Os planos de aproveitamento da infraestrutura hídrica do semiárido foram elaborados no âmbito do Projeto de Sustentabilidade Hídrica de Pernambuco, financiado pelo Banco Internacional para Reconstrução e Desenvolvimento – BIRD. Orçado em US$ 190 milhões de dólares, o Projeto foi concebido com o objetivo de melhorar a oferta sustentável de água e serviços de saneamento para a população residente na Bacia do Rio Capibaribe e Região Metropolitana do Recife, apoiando a consolidação e aprimoramento do sistema de regulação do uso da água mediante ações de desenvolvimento institucional, gestão participativa, planos e estudos, monitoramento e revitalização das bacias. A região do semiárido, correspondente a 89% do território pernambucano, tem a menor disponibilidade hídrica per capita do País (1.320 m³/hab/ano).

Descrição dos Serviços

1. Diagnóstico

  • Levantamento, análise e compilação de estudos e projetos existentes para a região do semiárido pernambucano relacionados com o aumento da oferta (disponibilidade) e de potenciais grandes usuários de recursos hídricos.
  • Levantamento, análise e compilação de dados operacionais dos sistemas de abastecimento de água e esgotamento sanitário dos municípios do semiárido, incluindo as ampliações relacionadas com implantação e/ou ampliação das grandes adutoras que se originam no Rio São Francisco (ampliação das Adutoras do Oeste e Pajeú e implantação de novas adutoras).
  • Levantamento, análise e compilação de dados operacionais das barragens e açudes existentes no semiárido.
  • Levantamento, análise e compilação de dados e características operacionais previstas para os eixos norte e leste do Projeto de Integração do São Francisco, principalmente no que concerne às suas interações com os reservatórios do semiárido pernambucano.
  • Planejamento e efetivação de campanha de visitas técnicas aos locais das 11 barragens do semiárido, constantes do escopo global, onde foram avaliados quesitos situacionais da infraestrutura do maciço e estruturas hidráulicas conexas, e identificadas eventuais necessidades corretivas e/ou melhorias a serem implementadas.
  • Realização de estudos específicos para caracterizar a disponibilidade hídrica superficial e os usos da água.

√ Para a disponibilidade hídrica foi aplicado o modelo hidrológico SMAP para oito localidades, além dos exutórios das bacias hidrográficas dos rios Brígida, Terra Nova, Pajeú e Moxotó. A área modelada total foi de 44.821,51 km². Foram geradas séries de vazões mensais para as localidades descritas cobrindo o período de 1941 a 2014.

√ A consolidação quantitativa dos usos da água existentes foi efetuada para cada um dos municípios e sedes urbanas a partir dos dados e informações: da Companhia Pernambucana de Saneamento, para o sistema de abastecimento de água; do Sistema Nacional de Informações sobre Saneamento. (SNIS), para o sistema de esgotamento sanitário; do IBGE, para a quantificação das demandas da agropecuária; e, de anuários e planos estaduais para o estabelecimento das demandas industriais.

√ Para o balanço hídrico realizado para o cotejamento entre as disponibilidades hídricas superficiais e as demandas foi utilizado um modelo de rede de fluxo denominado Modelo AcquaNet.

  • Realização de duas oficinas técnicas para apresentação do conteúdo e resultados dos estudos de Diagnóstico para um público alvo composto de entidades gestoras ou envolvidas com a exploração dos recursos hídricos na bacia hidrográfica, Prefeituras e demais interessados.
  • Realização de duas oficinas temáticas, nos municípios de Parnamirim e Floresta.

2. Cenarização (Prognóstico)

  • Formulação de cenários de desenvolvimento socioeconômico e da infraestrutura hídrica, com as respectivas influências sobre a evolução dos usos da água e interações com as disponibilidades hídricas para os horizontes de 2014 (atual), 2019, 2027 e 2035, considerando as hipóteses de desenvolvimento tendencial e dirigido, sendo para este último conceituados os cenários pessimista e otimista.

√ Para a construção dos cenários tendencial e alternativos, utilizou-se uma metodologia baseada em um benchmarking que considerou diferentes estudos sobre demandas hídricas e cenários, com especial atenção aqueles realizados em áreas com similaridade climática e hídrica com a região do projeto.

√ Para estruturação dos cenários alternativos, foram investigadas as trajetórias mais prováveis de determinados vetores de desenvolvimento, tais como: aceleração ou redução de crescimento econômico; estabelecimento de incentivos fiscais regionais ou setoriais; variações de taxas de crescimento demográfico; mudanças nas restrições de ordem ambiental; e alterações na aplicação dos instrumentos e na atuação do sistema de gestão de recursos hídricos.

√ Para todos os cenários, foram considerados elementos estruturadores como os eixos norte e leste da transposição do Rio São Francisco e as ampliações e implantações de grandes adutoras de abastecimento que partem desse Rio e respectivos incrementos hídricos.

  • Quantificação das demandas de água requeridas pelos diversos setores de usuários presentes no semiárido nos diferentes cenários, considerando a implantação de novos reservatórios ou açudes para o atendimento de situações críticas não solucionadas, como os novos elementos previstos, ou de novas estruturas hidráulicas para o melhor aproveitamento dos volumes hídricos transferidos pelo Projeto de Integração do São Francisco. 


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