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COBRAPE - Companhia Brasileira de Projetos e Empreendimentos
 
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ELABORAÇÃO DE ESTUDOS TÉCNICO-ECONÔMICOS REFERENTES AO PROJETO TIETÊ NA REGIÃO METROPOLITANA DE SÃO PAULO
  
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Cliente: Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo – Sabesp

Período: outubro 1999 - fevereiro de 2001

Descrição do Projeto

O Projeto Tietê, financiado pelo Banco Interamericano de Desenvolvimento – BID, é a principal iniciativa da Sabesp para expandir a estrutura de esgotamento sanitário e melhorar a qualidade da água de córregos e rios. Na 1ª etapa do Projeto, entre 1992 e 1998, foram investidos US$ 900 milhões em obras de ampliação da coleta e tratamento de esgotos, na construção e ampliação de estações de tratamento de esgotos – ETE, construção de redes coletoras, coletores-tronco e interceptores e 250 mil novas ligações de esgoto doméstico. Os serviços de consultoria contratados compreendem a preparação dos documentos de avaliação dos resultados da 1ª etapa e a análise da eficiência da ETE São Miguel, visando a elaboração de prognósticos ambientais decorrentes das obras de saneamento relativos à 2ª etapa do Projeto. O Sistema São Miguel atende o extremo leste do Município de São Paulo e parte de Guarulhos, Arujá, Ferraz de Vasconcelos e Itaquaquecetuba.

Descrição dos Serviços

1. Revisão das Avaliações Econômicas Para Cada Um dos Componentes da 1ª Etapa do Projeto Tietê

  • Comparação dos custos previstos com os realizados, considerados os diferentes componentes e obras implantadas, em termos de montante e de distribuição ao longo do tempo e dos benefícios alcançados, medidos em valor ou em índice de eficiência.
  • Identificação e descrição dos sistemas implantados e índices de atendimento por Bacia e Sistema.
  • Desagregação dos desembolsos realizados em equipamentos nacionais e importados, mão de obra qualificada e não qualificada, terrenos e materiais conforme metodologia do BID.
  • Elaboração de cronogramas financeiros, a preços eficiência, considerando-se separadamente os orçamentos de investimentos e de operação e manutenção dos sistemas.
  • Elaboração da análise econômica com base no cálculo do valor presente líquido (VPL) e da taxa interna de retorno (TIR) dos empreendimentos, utilizando-se os critérios de benefício, custo e eficiência; verificação do plano ótimo de expansão aplicado aos componentes redes coletoras/ligações; coletores-tronco; e verificação do plano ótimo de expansão com utilização de avaliação contingente, disposição a pagar (DAP) e programação linear mista, minimizando os custos de investimento, operação, administração e manutenção com metas de melhoria ambiental em pontos determinados.

2. Análise da Eficiência do Sistema São Miguel para Elaboração de Diagnósticos Relativos à 2ª Etapa do Projeto Tietê

  • Cálculo de vazões e cargas geradas, coletadas e tratadas, verificando-se a eficiência atual do Sistema, e estimada a eficiência para o final da 2ª etapa do Projeto Tietê, em seus principais pontos, com base em dados obtidos junto à Sabesp incluindo o levantamento de pontos de extravasamentos, campanhas de monitoramento e o Plano Diretor de Esgoto da RMSP.
  • Estudo de alternativas e apresentação de propostas de soluções e recomendações para o aumento da eficiência do Sistema, considerando-se as obras realizadas na 1ª etapa e as obras previstas para a 2ª Etapa do Projeto Tietê.
  • Avaliação dos estudos de concepção, projetos de engenharia, técnicos ou básicos, referentes às obras em questão, bem como outros trabalhos em andamento que permitiram caracterizar os projetos desta área.
  • Identificação dos sistemas de drenagem e esgotamento sanitário, sendo definidas zonas de ocupação homogênea com base em informações levantadas, de fotografia aérea complementadas por visitas ao campo.
  • Balanço de vazão e carga ao longo de todo o sistema considerando--se as cargas segundo sua origem doméstica, industrial ou do runnof para identificação dos pontos notáveis do sistema que incluíram os principais coletores e tributários das sub-bacias de contribuição à ETE São Miguel; as estações elevatórias que importam o esgoto coletado de outras sub-bacias para a ETE São Miguel, o afluente e efluente da ETE São Miguel; e o Rio Tietê nas seções de montante e jusante da zona de influência da ETE São Miguel.

3. Plano de Monitoramento de Qualidade da Água

  • Elaboração de um Plano de Monitoramento para a caracterização das variações de contribuição ao longo do dia e da semana, e a identificação dos valores representativos das situações mínima, média e máxima de contribuição ao longo do Sistema São Miguel; os parâmetros monitorados incluíram OD. (oxigênio dissolvido), DBO (demanda bioquímica de oxigênio), DQO (demanda química de oxigênio), os SST (sólidos suspensos totais), as séries de nitrogênio (nitrogênio total, nitrogênio kjeldahl, amônia, nitrito e nitrato) e de fósforo (fósforo orgânico, e fósforo solúvel), e coliformes fecais.
  • Seleção de 30 pontos para monitoramento, sendo 20 pontos localizados ao longo dos principais córregos da Bacia do Sistema São Miguel, 8 pontos em poços de visita de rede coletora e 2 pontos no Rio Tietê; em todas as campanhas foram realizadas medidas de vazão simultaneamente à coleta de água para análise laboratorial e, nas seções dos cursos d'água, foram feitos levantamentos batimétricos de modo a caracterizar o escoamento.
  • Coleta e análise das amostras da qualidade da água ao longo dos córregos, da rede coletora e no Rio Tietê após aprovação do Plano de Monitoramento pela Sabesp.

4. Modelo de Qualidade da Água para os Córregos

  • Quantificação, com o uso do modelo matemático de qualidade da água, dos impactos das obras do Projeto Tietê nos tributários do Rio, avaliando-se a influência dos esquemas de obras propostos na qualidade das águas destes tributários.
  • Simulação dos parâmetros OD (oxigênio dissolvido), DBO (demanda bioquímica de oxigênio, séries de nitrogênio (nitrogênio orgânico, nitrogênio amoniacal, nitrito e nitrato) e fósforo (fósforo orgânico e fósforo dissolvido) e coliformes fecais em trechos de córregos selecionados de acordo com os critérios do modelo QUAL2E, sendo traçados perfis sanitários dos córregos simulados para a avaliação dos impactos das obras
  • Estimativas das vazões e cargas geradas nas sub-bacias, sendo estas classificadas segundo a sua origem doméstica, industrial ou de runnof.
  • Desenvolvimento de interfaces gráficas para avaliação dos resultados, de forma a se obterem relatórios-resumos das simulações e perfis sanitários ao longo dos córregos simulados.
  • Calibração dos modelos com base nos resultados do monitoramento dos córregos, consistindo de ajuste de taxas e coeficientes utilizados pelo modelo, de forma a se obterem perfis sanitários simulados equivalentes aos dados monitorados.
  • Análise da eficiência ambiental tendo como referencial o cenário definido com a finalização das obras da 2ª etapa do Projeto Tietê, comparando-se, para cada alternativa, o efeito resultante na qualidade da água em função da sequência de investimentos, do ano da simulação e da condição hidrológica.
  • Avaliação dos benefícios ambientais de cada alternativa estudada e das principais fontes poluidoras, segundo sua origem, estruturando-se os dados de modo a se obterem as cargas e vazões correspondentes; as cargas foram discriminadas segundo a origem doméstica, industrial e de runnnof, e as vazões segundo a forma de entrada no modelo, como vazão de cabeceira, vazão incremental (contribuição direta) ou vazão pontual (pontas de rede ou coletores lançando diretamente no córrego).
  • Comparação dos valores do monitoramento realizado nas seções do Rio Tietê a montante e a jusante da área de influência do Sistema São Miguel a fim de avaliar a contribuição deste à Bacia do Tietê na RMSP; foram discriminadas as cargas e vazões afluentes que podem ter origem no efluente da ETE, nos tributários do Rio Tietê ou na área de contribuição direta.
  • Análise da performance do Sistema atual e indicação de ações necessárias para o aumento da eficiência, avaliando-se as principais dificuldades técnicas e operacionais relacionadas às alternativas estudadas.

5. Transferência de Tecnologia

  • Realização de treinamentos para a equipe técnica da Sabesp, consistindo de uma parte teórica, em que foram apresentados os conceitos básicos da modelagem matemática de qualidade da água e as metodologias de cálculos de vazões e cargas, e de uma parte prática, em que foram feitas simulações com o modelo implantado nos microcomputadores da Sabesp.
  • Elaboração de um manual de operação do modelo, que serviu de base para o treinamento dos usuários da Sabesp.


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