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ESTUDOS TÉCNICOS, ECONÔMICOS, INSTITUCIONAIS E DE MEIO AMBIENTE DO PROGRAMA DE DESPOLUIÇÃO DO RIO TIETÊ
  
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Cliente: Companhia de Saneamento Básico de São Paulo – Sabesp

Período: janeiro de 1992 - maio de 1993

Descrição do Projeto

Os estudos elaborados no âmbito deste contrato constituíram os documentos submetidos pela Sabesp ao Banco Interamericano de Desenvolvimento – BID para solicitação de empréstimo para a primeira etapa do Programa de Despoluição do Rio Tietê. A meta da Sabesp é reduzir a quantidade de esgotos domésticos e industriais lançados diretamente na Bacia do Alto Tietê, que abrange praticamente toda a Região Metropolitana de São Paulo. As obras previstas para esta primeira etapa (1992-1994) foram orçadas em US$ 900 milhões e incluem a implantação de 1.500 km de redes coletoras; 258 mil conexões domiciliares; 124 km de interceptores; 590,3 km de coletores-tronco; três novas estações de tratamento: ABC (3,0 m³/s), Parque Novo Mundo (2,5 m³/s) e São Miguel (1,5 m³/s); e ampliação da unidade de tratamento de Barueri de 7,0 m³/s para 9,5 m³/s.

Descrição dos Serviços

1. Estudo de Qualidade da Água

  • Estudos hidrológicos (vazões médias e de estiagem).
  • Verificação da geometria dos rios canais.
  • Cálculo das vazões de esgoto afluentes.
  • Cálculo das cargas afluentes, inclusive run-off.
  • Definição da segmentação dos rios Tietê, Pinheiros, Tamanduateí, e reservatórios Billings, Edgard de Souza e Pirapora para os cálculos de modelagem da qualidade da água.
  • Verificação da qualidade da água com relação aos parâmetros OD, DB, clorofila e coliformes.
  • Estruturação de alternativas de implantação de ETEs e análise de seus efeitos sobre a qualidade da água: foram consideradas, para os anos de 1995 e 2000, 5 alternativas de planos de obras, 3 regras operacionais do sistema hidráulico e 2 tipos de vazões (média e estiagem); e analisadas duas sequências diferentes para o desembolso dos investimentos

2. Análise Econômica

  • Análise de mínimo custo de rede e coletores-tronco através de indicadores para o estabelecimento de limites de aceitação para identificação das unidades de investimento economicamente rentáveis; interceptação e tratamento com análise de diferentes alternativas identificando-se as relações de custo/eficiência a partir dos resultados de OD e DBO do modelo de qualidade da água, e identificação do plano de expansão de mínimo custo, através da metodologia de programação linear mista.
  • Análise de custo/benefício de rede e coletores-tronco com metodologia de avaliação da disposição a pagar para a avaliação dos benefícios e cálculo da taxa interna de retorno (para cada um dos sistemas.
  • Análise de custo marginal para todo o Plano.
  • Análise do impacto distributivo (ID) para mensurar a distribuição dos benefícios entre o setor público (fornecedores de mão-de-obra e usuários) e o setor privado.
  • Análise da capacidade de pagamento: verificação da estrutura tarifária para cobrir os custos marginais e análise da capacidade de pagamento das famílias de acordo com faixas de consumo e rendimento.
  • Estudo de alternativas de mínimo custo para as fases do processo de tratamento, sem prejuízo da eficiência dos sistemas: geração de lodos, adensamento de lodo bruto e desidratação de lodo digerido
  • Identificação de benefícios adicionais não mensurados nos aspectos monetários, como benefícios à saúde, ao meio-ambiente, às bacias contíguas (Baixada Santista e Médio Tietê Superior) e a outros usos (lazer, navegação, abastecimento e geração de energia).
  • Elaboração de termos de referência para a contratação de Estudos de Avaliação dos Custos Marginais para Tarifação dos Serviços de Esgoto da Região Metropolitana de São Paulo; e Estudo das Implicações Econômico-Financeiras da Implantação dos Princípios do Poluidor (Pagador e Usuário/Pagador na Legislação do Estado de São Paulo).

3. Estudos Ambientais e Institucionais

  • Análise dos principais benefícios do empreendimento.
  • Análise dos aspectos ecológicos e ambientais como: compatibilização das exigências e recomendações ambientais com a implantação e operação futura do empreendimento; tratamento e disposição final de lodos e realocação de populações.
  • Caracterização do Mutuário, do Executor e de outras entidades participantes.


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