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Banco Mundial promove estudo sobre mobilidade em Paraisópolis, zona sul de São Paulo, em parceria com a USP
  
Raul Felix
13/06/2016

Equipe social da Cobrape realiza o cadastro dos moradores de Paraisópolis

Serão acompanhadas cerca de 380 pessoas de 13 áreas diferentes da comunidade

Paraisópolis tem cerca de 42 mil moradores, de acordo com o censo do IBGE de 2010

  • Equipe social da Cobrape realiza o cadastro dos moradores de Paraisópolis
  • Serão acompanhadas cerca de 380 pessoas de 13 áreas diferentes da comunidade
  •  Paraisópolis tem cerca de 42 mil moradores, de acordo com o censo do IBGE de 2010

Equipe social da Cobrape realizará o cadastro dos moradores na segunda fase da pesquisa

O Banco Mundial, em parceria com o Laboratório de Geoprocessamento da Escola Politécnica da USP, está desenvolvendo o trabalho de Diagnóstico de Mobilidade de Paraisópolis, na zona sul de São Paulo. O estudo vai acompanhar, através de um aplicativo via smartphone, os deslocamentos diários dos moradores para identificar e propor soluções para os principais gargalos que a comunidade enfrenta no acesso a oportunidades de trabalho e às atividades diárias. A Cobrape, com o apoio da equipe social, vai realizar o cadastro dos moradores na segunda fase de implantação da pesquisa. Nessa etapa, é estimada a participação voluntária de mais de 380 moradores.

Na primeira parte do estudo, cerca de 20 pessoas foram acompanhadas através do celular. Esse piloto, realizado pela Universidade, contou com a atuação de alunos da Politécnica e de associações de moradores de Paraisópolis. Além de informações sobre a mobilidade de cada morador, foram registradas as percepções e principais dificuldades associadas a cada modo de transporte, como ausência de calçadas, calçadas privatizadas, descarga de mercadorias, buracos, trânsito caótico mão/contramão e velocidade das motocicletas.

A partir desta experiência, foram selecionadas 13 subáreas da comunidade, que serão visitadas pela equipe da Cobrape, num total de 380 domicílios para atender à demanda de moradores necessários para o Diagnóstico. Nessa etapa, os entrevistadores irão abordar os moradores de cada região escolhida pelo LABGEO e identificar os residentes que desejam participar do estudo. Para cada pessoa é explicado o funcionamento da pesquisa e as ações necessárias até a conclusão do trabalho. O acompanhamento funciona através de um aplicativo chamado FollowMee, em que será enviada, de cinco em cinco minutos, a localização de cada indivíduo cadastrado na plataforma. Os dados serão processados pela USP, e todos terão sua identidade preservada. Para isso, os participantes terão de assinar um termo de consentimento no ato da pesquisa.

O projeto deverá recomendar políticas e intervenções que melhorem as conexões com destinos para as populações pobres e vulneráveis, e apoiar o acesso a emprego e outras atividades econômicas, além de informar os aspectos de mobilidade para outros projetos de urbanização de favelas urbanas, suprindo a falta de informações disponíveis sobre o tema de transportes nessas comunidades. O Banco Mundial vai complementar a análise para inferir padrões de viagem da comunidade e destinos e comparar os resultados obtidos. O estudo também vai analisar as origens e padrões das viagens de quem entra ou visita a comunidade.

O Projeto

Em uma iniciativa pioneira do Banco Mundial, o Diagnóstico de Mobilidade de Paraisópolis, financiado pela instituição, tem como ideia otimizar e melhorar, a gestão do Transporte de Cargas, a Coordenação das Políticas de Transporte e de Uso do Solo, a Melhoria do Transporte Público, o Estímulo ao Transporte Não Motorizado e a Gestão da Demanda do Transporte Motorizado Individual. Na comunidade de Paraisópolis, o objetivo, de acordo com o Banco, é reduzir as emissões de gases de efeito estufa, fomentando o menor consumo de energia pelos modos de transporte, assim como promover a aplicação de políticas e marcos regulatórios para o desenvolvimento de sistemas de transporte sustentáveis.

Para atender às demandas necessárias para concluir o Diagnóstico, o projeto foi dividido em cinco fases:

1. Coleta de Dados e Análise

  • Coleta de dados e análise de dados existentes.
  • Seleção de aplicativo de smartphone para coletar dados de viagens.
  • Diagnóstico do mapa de usos do território.

2. Primeiro Teste da Metodologia

  • Identificar grupo de pessoas para o teste.
  • Instalação do aplicativo e treinamento.
  • Primeiros testes com o aplicativo.
  • Análise dos dados e metodologia.

3. Implementação da Pesquisa na Escala Maior

  • Identificar grupo de pessoas para a amostra.
  • Instalação do aplicativo e treinamento.
  • Aplicativo para as escalas de estudo.
  • Análise dos dados e pesquisa de seguimento para uma subamostra.

4. Consultas à Comunidade, Intervenções Propostas e Diretrizes, Conhecimento e aprendizagem

  • Debates sobre os resultados de pesquisa, possíveis intervenções.
  • Desenvolvimento de relatório final.
  • Seminário Internacional/ Workshop para disseminar o estudo.

5. Complementação dos Dados Coletados com a Interrelação entre os Hábitos de Mobilidade Urbana e a Saúde das Famílias

A Comunidade de Paraisópolis

A comunidade de Paraisópolis localizada na região sul da cidade de São Paulo, tem cerca 42 mil moradores, de acordo com o censo do IBGE de 2010. Com uma região de 798.695 m². O estudo de análise diagnóstica permitirá a criação por parte do setor público de criar uma linha base de avaliação de impacto de investimento de infraestrutura na comunidade. Paraisópolis conta com 15 linhas de ônibus municipais que circulam dentro da comunidade e atendem cerca de 119 mil passageiros diariamente, conforme dados da Prefeitura de São Paulo. Além disso, a ampliação das linhas 4 (amarela) e 5 (lilás) e a construção monotrilho são algumas das opções mobilidade para os moradores.

 
 
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