A Secretaria Municipal de Segurança Pública, por meio do Departamento de Defesa Civil, realizou na manhã desta quarta-feira, 20 de junho, a 1ª reunião para a elaboração do Plano Municipal de Redução de Risco (PMRR). O objetivo desta reunião foi integrar as equipes e coordenar os próximos trabalhos.
O primeiro passo para o desenvolvimento deste plano consiste em um mapeamento das áreas de risco em Limeira, onde também serão utilizadas imagens aéreas, que têm como finalidade identificar melhor a área a ser estudada.
Este plano também pretende seguir com o andamento de campo, intitulado casa a casa, em que questionamentos serão feitos aos munícipes para conhecer a situação e caracterização de problemas causados pelas chuvas na cidade.
Segundo o coordenador da Defesa Civil de Limeira, Miquéas Balmant, essa ação planejará melhoria no perímetro urbano, reduzindo as situações de risco socioambiental, associados a processos de enchentes, enxurradas, inundações e deslizamentos.
“Os maiores problemas que as chuvas causam são enchentes e deslizamentos. Caso ocorra um destes problemas em Limeira, teremos menos danos e estaremos nos prevenindo dos prejuízos ocasionados por esses fenômenos”, esclarece Balmant.
O secretário de Segurança Pública, coronel Walmir Lunardi, diz que, para se obter sucesso neste planejamento, é necessário que a equipe esteja unida. “Não há como ter êxito neste projeto se as Secretarias não se juntarem. É importante ter uma boa união para que o projeto se desenvolva”, explica Lunardi.
Equipe
Atualmente, a equipe que integra o PMRR é composta pelas Secretarias de Segurança Pública, de Obras e Serviços Urbanos, de Planejamento e Urbanismo, da Habitação, de Meio Ambiente, Recursos Hídricos e Bioatividades, SAAE (Serviço Autônomo de Água e Esgoto) e pela empresa especializada que venceu o processo licitatório para a elaboração do plano, Companhia Brasileira de Projetos e Empreendimentos (COBRAPE).
No decorrer do planejamento, outras Secretarias Municipais poderão participar da elaboração.
Pontos críticos
Veja abaixo os pontos de alagamentos que, ao longo dos anos, apresentaram problemas na cidade:
Passagem sob a ferrovia – Ponte Preta
Baixada do Mercado Modelo
Avenida Laranjeiras - Rotatória próxima ao Limeira Clube
Rua Santa Cruz – Capitão Bernardes
Rua Ambrósio Fumagalli – Egisto Ragazzo
Fim da Avenida Eduardo Peixoto – Próximo ao Córrego da Barroca Funda
Rua Sebastião Toledo – Jd. Santo André
Rua Arthur Voight com Via Marginal – Nova Suíça
Passagem sob a Ferrovia – Avenida Araras
Anel Viário – Próximo ao Walmart
Rotatória Hípica – Enxuto
Rua Dr. Trajano com Maria Tereza de Barros Camargo
Avenida Campinas – próximo ao PITLER
Rotatória acesso ao Horto Florestal
Marginal Tatu – Próximo à antiga Açúcar União
Marginal Tatu – Próximo ao Viaduto Jânio Quadros
Via Limeira – Cordeirópolis – Próximo ao antigo Pedágio
Estiveram presentes o secretário de Segurança Pública, coronel Walmir Lunardi, o coordenador da Defesa Civil, Miquéas Balmant, o diretor da Secretaria de Obras e Serviços Urbanos, Dagoberto Guidi, a engenheira civil da Secretaria de Planejamento e Urbanismo e membro da Defesa Civil, o diretor do SAAE (Serviço Autônomo de Água e Esgoto), Armando Cecato, Regina Helena Vieira Barbato, o assessor técnico da Secretaria da Habitação, Pedro Eugênio Roberto, as técnicas ambientais da Secretaria de Meio Ambiente, Recursos Hídricos e Bioatividades, Luciana de Carvalho Martins e Lizandra Aparecido de Freitas Alves, além de representantes da Companhia Brasileira de Projetos e Empreendimentos (COBRAPE), o gestor ambiental, Heitor Angelini e o arquiteto, Pedro Napolitano Souguellis.
Fonte: Canal Rio Claro