Utilizados desde a Segunda Guerra Mundial como um eficaz método de planejamento militar, os cenários prospectivos agora apoiam as decisões do governo e da sociedade sobre os usos e destinos dos recursos hídricos. No Brasil, a Cobrape foi uma das primeiras empresas de consultoria de engenharia a adotar a metodologia.
O tema foi debatido durante o XIX Simpósio Brasileiro de Recursos Hídricos da Associação Brasileira de Recursos Hídricos, em Maceió (27/11 a 1/12). O engenheiro civil e economista Rodolpho Ramina, consultor especializado na área de cenários prospectivos, apresentou alguns trabalhos desenvolvidos pela Cobrape com a adoção de cenários, como os Planos Estaduais de Recursos Hídricos do Paraná e do Tocantins e o Plano de Desenvolvimento Sustentável da Baía de Sepetiba. "O trabalho da Cobrape na área de cenários é tecnicamente muito avançado", avaliou. A empresa de Ramina, U&A Engenharia e Planejamento, é parceira da Cobrape.
Segundo Ramina, a metodologia de cenários possibilita novos olhares sobre o processo de gestão de recursos hídricos, alterado substancialmente pelo novo marco legal do setor (lei nº 9.433/97). Com a nova legislação, a gestão dos recursos hídricos foi descentralizada e todas as decisões sobre o uso da água passaram a contar com a participação do Poder Público, dos usuários e das comunidades. A metodologia dos cenários consegue conciliar todos esses fatores.
Também participaram da discussão sobre cenários prospectivos o consultor Francisco Lobato da Costa, como moderador, e o Dr. Paulo Varella, Diretor da Agência Nacional de Águas (ANA).
CENÁRIOS PROSPECTIVOS - Conheça o trabalho da Cobrape
Plano Estadual de Recursos Hídricos do Paraná
Plano Estadual de Recursos Hídricos do Tocantins
Plano de Desenvolvimento Sustentável da Baía de Sepetiba (PDS-Sepetiba)