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Um Atlas para as águas brasileiras
  
Assessoria de Comunicação
08/04/2011

Equipe da Cobrape comemora lançamento do Atlas Brasil

Presidente da ANA, Vicente Andreu, no lançamento do Atlas Brasil em Brasília

Diretor da ANA, João Gilberto Lotufo Conejo, apresenta o Atlas Brasil no Dia Mundial da Água (22/3)

Público acompanha lançamento do Atlas Brasil (Brasília, 22/3)

Vicente Andre, presidente da ANA, durante lançamento do estudo elaborado pela Cobrape.

  • Equipe da Cobrape comemora lançamento do Atlas Brasil
  • Presidente da ANA, Vicente Andreu, no lançamento do Atlas Brasil em Brasília
  • Diretor da ANA, João Gilberto Lotufo Conejo, apresenta o Atlas Brasil no Dia Mundial da Água (22/3)
  • Público acompanha lançamento do Atlas Brasil (Brasília, 22/3)
  • Vicente Andre, presidente da ANA, durante lançamento do estudo elaborado pela Cobrape.

O Brasil ganhou, no Dia Mundial da Água, um atlas inédito sobre as suas águas. O estudo revela quais são as condições dos mananciais e dos sistemas produtores que abastecem os 5.565 municípios e indica as ações, obras e investimentos necessários para garantir água para as cidades até 2025. "O tamanho do Atlas é o tamanho do Brasil", dimensionou o diretor da área de regulação da Agência Nacional de Águas (ANA), João Gilberto Lotufo Conejo, durante o lançamento do Atlas Brasil, em Brasília, no dia 22 de março.

Elaborado pelo Consórcio Engecorps/Cobrape para a ANA, o Altas Brasil consolidou estudos anteriores feitos nas regiões Nordeste e Sul e nas regiões metropolitanas e gerou, além de um diagnóstico preciso da disponibilidade, demanda e produção hídrica do País, uma ferramenta de planejamento que deverá impulsionar o setor de abastecimento de água e de proteção dos mananciais.

O Atlas propiciou, segundo Lotufo, o nivelamento do planejamento em todos os municípios. "Muitos municípios não têm essa capacidade de planejamento. Com este mapeamento podemos fazer um upgrade e dar a todos os municípios um nível mínimo de estudos de concepção para ter acesso à água", declarou.

Na avaliação do engenheiro Carlos Alberto A. de Oliveira Pereira, coordenador do consórcio responsável pela elaboração do Atlas Brasil, com esse diagnóstico detalhado em mãos as cidades ganham tempo e qualidade na corrida contra o desabastecimento. Em 2015, segundo o Atlas, caso não seja realizado nenhum investimento, 55% dos municípios brasileiros sofrerão com a falta de água. "Além da base para o planejamento, o Atlas oferece condições institucionais para a execução dos projetos indicados. Isso facilita a busca de financiamento", diz Carlos Alberto, que também dirigiu a elaboração do Atlas Sul e do Atlas Regiões Metropolitanas.

Como e onde investir R$ 70 bilhões

De acordo com o diagnóstico apresentado pelo Atlas, o Brasil precisa investir R$ 22 bilhões até 2015 para garantir que as cidades tenham abastecimento de água até o ano 2025. Como o estudo também abrange a questão da qualidade dos recursos hídricos, a cifra sobe para R$ 70 bilhões quando se estimam os investimentos em esgotamento sanitário (R$ 40,8 bilhões em coleta e R$ 7 bilhões em tratamento de esgoto), necessários para a proteção das captações de águas superficiais ou subterrâneas.

Como e onde investir esses R$ 70 bilhões são as respostas oferecidas pelo Atlas. Cada município pode consultar, pela internet (www.ana.gov.br/atlas), a situação de seus mananciais e dos sistemas de produção de água e verificar as soluções para evitar o desabastecimento. O Atlas também permite analisar os esquemas (croquis) dos sistemas produtores atuais ou planejados, além do valor do investimento necessário em cada caso.

As informações por regiões, bacias hidrográficas ou grandes aglomerados urbanos também estão disponíveis no Atlas. Estes recortes regionais evidenciam a complexidade das alternativas de abastecimento, como no caso da região denominada Macrometrópole Paulista.

Na Macrometrópole, que reúne as regiões metropolitanas de São Paulo, Campinas e Baixada Santista e concentra quase 30 milhões de habitantes e 26% do PIB nacional, o esforço para garantir o abastecimento de água deve integrar órgãos públicos, comitês e agências de bacia, concessionárias de serviços públicos, municípios e outros atores institucionais. Essa abordagem, segundo o Atlas, é a mesma indicada pelo Plano Diretor de Aproveitamento de Recursos Hídricos para a Macrometrópole Paulista, outro estudo desenvolvido pela Cobrape.

A visão integrada dos recursos hídricos possibilitada pelo Atlas é, na opinião de Carlos Alberto, um ponto central do estudo. "A segurança hídrica passa a ser tratada como um pleito coletivo e consolida-se o entendimento de que não há escassez de água no País, mas sim escassez de planejamento e investimento", afirma o engenheiro.

A importância do Atlas como ferramenta de planejamento e gestão foi ressaltada pelo presidente da ANA, Vicente Andreu, durante o evento de lançamento do estudo. Andreu disse que o Atlas Brasil deverá ser adotado como referência pelos órgãos executores e financiadores das ações de abastecimento de água e de proteção de mananciais no País.

 

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Sandra Di Croce Patricio
Da Assessoria de Comunicação

 
 
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