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Baixada Santista terá 100% de esgoto tratado
  
Assessoria de Comunicação
12/05/2010

A Estação de Tratamento de Esgotos de Cubatão já está em funcionamento. Na foto, o período de obras.

Em Itanhaém, foi contruída uma das sete ETEs previstas pelo programa

As obras da ETE de Mongaguá já foram concluídas

Transporte da tubulação que ampliou o emissário submarino de Santos por 4 km mar adentro

  • A Estação de Tratamento de Esgotos de Cubatão já está em funcionamento. Na foto, o período de obras.
  • Em Itanhaém, foi contruída uma das sete ETEs previstas pelo programa
  • As obras da ETE de Mongaguá já foram concluídas
  • Transporte da tubulação que ampliou o emissário submarino de Santos por 4 km mar adentro

No último Ranking do Saneamento elaborado pelo Instituto Trata Brasil estão três cidades da Região Metropolitana da Baixada Santista. Santos aparece em quinto lugar, São Vicente em 29o. e Guarujá, que pela primeira vez figura no levantamento, na 44a. posição.

O estudo avaliou 81 cidades brasileiras com mais de 300 mil habitantes e utilizou a base de dados do Sistema Nacional de Informações sobre Saneamento (SNIS).

Embora tenha verificado a cobertura e a eficiência dos serviços de água, o destaque do ranking ficou com a área de esgotamento sanitário.

“Em coleta de esgoto e esgoto tratado por água consumida foi adotado peso 2, por serem os indicadores que geram os maiores impactos negativos tanto sociais quanto ambientais”, afirmou Raul Pinho, conselheiro do Instituto Trata Brasil, na divulgação do ranking.

Os resultados, anunciados na primeira semana de maio, mostraram que nas 81 maiores cidades brasileiras são gerados diariamente 9,3 bilhões de litros de esgoto. E praticamente 60% desse esgoto não recebe nenhum tipo de tratamento.

Nas cidades litorâneas, a falta de coleta e tratamento de esgotos também causa impactos negativos na balneabilidade das praias, afetando a vocação turística dessas localidades.

Mas não será este o cenário na Região Metropolitana da Baixada Santista daqui a um ano, quando estiverem concluídas as obras do Programa Onda Limpa, da Sabesp. O programa foi iniciado em 2007 e, até o final de 2011, irá ampliar o índice de atendimento em coleta de esgotos de 53% para 95% nos nove municípios da Baixada.

Santos, São Vicente e Guarujá, as maiores cidades da região, vão fazer bonito no próximo Ranking do Saneamento. Bertioga, Cubatão, Praia Grande, Mongaguá e Itanhaém, que não fazem parte do universo da pesquisa, poderão ostentar em outros estudos seus futuros índices de 100% de coleta de esgoto.

Onda Limpa

Por onde passa, o Programa Onda Limpa inaugura obras essenciais para o atendimento integral em coleta e tratamento de esgotos na Baixada Santista.

Ao todo, são sete estações de tratamento; duas estações de precondicionamento; 102 estações elevatórias e quilômetros de emissários terrestre e submarino, redes coletoras, coletores tronco, linhas de recalque e interceptores. O Onda Limpa é considerado, hoje, o maior programa de recuperação ambiental do litoral brasileiro.

Com investimento de R$ 1,5 bilhão, financiado pelo Japan International Cooperation Agency - JICA e pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social - BNDES, o Onda Limpa já está entrando em sua fase final. As estações de tratamento e precondicionamento já estão em operação. Agora estão sendo feitas as conexões de esgoto às redes.

No final de 2009, uma das obras do Onda Limpa se destacou pelo seu ineditismo e complexidade.

O prolongamento de 425 metros do emissário submarino da praia José Menino, em Santos, foi uma megaoperação. A nova tubulação foi transportada por cerca de quatro quilômetros pelo mar, partindo do Guarujá.  Nesse local, a 12,5 metros de profundidade, foi feita a conexão do prolongamento do emissário com a estrutura já existente. Participaram da operacão, que durou 14 horas, cerca de 80 profissionais e 20 embarcações.

Gerenciamento do Onda Limpa

Um programa com a dimensão do Onda Limpa exige um esforço permanente de gerenciamento. A tarefa é realizada pelo consórcio GB2, integrado pela Cobrape.

A equipe multidisciplinar do consórcio se instalou na Baixada Santista desde o início do Onda Limpa para fazer a coordenação geral dos empreendimentos e seu planejamento e programação físico-financeira.

As atividades de gerenciamento envolvem a assessoria, assistência técnica, fiscalização, controle e supervisão de todas as obras do programa. Os processos de medição dos serviços e das obras também é apoiado pelo consórcio. Estes são importantes porque, como se trata de um programa com financiamento internacional, há todo um protocolo de relacionamento com as agências de fomento a ser rigorosamente cumprido.

Na relação da Sabesp com os fornecedores, a gerenciadora também cumpre um importante papel. O Onda Limpa, devido à sua abrangência, lida com um grande número de empresas contratadas; o gerenciamento deve fazer com que todas elas atuem dentro dos prazos e padrões estabelecidos no planejamento do programa.

A fiscalizacão da implementação dos planos exigidos pelo programa - qualidade, gestão ambiental, comunicação, segurança e medicina do trabalho - se somam às tarefas do consórcio gerenciador do Onda Limpa.

Como última demanda, o consórcio GB2 deverá elaborar os relatórios de encerramento de cada empreendimento e o relatório final do Programa Onda Limpa. O que será uma honra, afinal de contas, trata-se de elevar a qualidade de vida de 3 milhões de pessoas e de preservar um dos trechos mais queridos do litoral de São Paulo.

 
 
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